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terça-feira, 7 de abril de 2015

Avanço científico traz criação de robôs de metal líquido mais próxima da realidade


Parace que cada vez mais a ciência está imitando a arte, ou, pelo menos, buscando boas inspirações. Lembra da série O Exterminador do Futuro, naquela cena clássica em que o robô-vilão T-1000 foi transformado em fragmentos de metal líquido espalhados pelo chão, que depois se reagruparam até recriar o robô inteirinho como se nada tivesse acontecido? Muita coisa ainda é ficção, mas reagrupar gotas de metal líquido já é uma realidade, como mostrou um protótipo construído por Jie Zhang, da Universidade Tsinghua, na China.
Sua criação ainda não é capaz de assumir nenhuma forma reconhecível, mas ele fez com que gotas de metal líquido fossem atraídas em direção uma das outras de maneira independente. O material do experimento é, na realidade, uma liga de gálio, índio e estanho que se mantém líquida a uma temperatura de 30º C.
O movimento da gota ocorre quando ela é colocada sobre uma folha de alumínio e em uma solução com hidróxido de sódio. A partir daí, a gota se movimenta por quase uma hora. Este movimento deixou os pesquisadores intrigados, mas eles acreditam que isso ocorre por uma diferença de cargas elétricas, impulsionada por uma espécie de empurrão gerado pela reação do alumínio com o hidróxido de sódio.
Será que com essas gotas de metal líquido dá para criar algum tipo de robô ou equipamento? A aplicação, por enquanto, seria conduzir materiais em dutos ou até mesmo dentro do corpo humano. O certo é que os pesquisadores vislumbram as gotinhas em situações muito mais simples do que as retratadas em filmes com robôs assassinos.
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