Em 1943, Martin Borman, braço direito de Hitler, percebeu que a Alemanha perderia a guerra e que os nazistas seriam tratados como os cães sarnentos que eles de fato eram. Para escapar deste destino pior que a morte, Borman criou a Odessa, uma operação secreta para manter o Terceiro Reich vivo.
A Odessa tinha três objetivos:
1. Salvar o vasto esquema de espionagem montado pela Alemanha nazista na Europa. Essa parte do plano ficou com o espião Reinhard Gehlen e foi extremamente bem executada. A rede nazista, rebatizada como Org, foi incorporada pela agência americana OSS que, pouco depois, mudou seu nome para CIA.
2. Salvar líderes nazistas proeminentes, providenciando documentos falsos, rotas de fuga e asilo político em vários países da América Latina, Oriente Médio e Indonésia. Esta parte ficou sob o comando de Otto Skorzeny e também foi extremamente bem-sucedida. Há quem afirme que cinco mil nazistas escaparam da Alemanha com apoio da Odessa. Joseph Mengele, por exemplo, quase virou cidadão brasileiro.
3. Salvar o dinheiro do Reich, investindo em empresas legais em várias partes do mundo - comandadas por nazistas, é claro. Esta última parte do plano também ficou sob o comando de Otto Skorzeny, auxiliado pelo sogro, Hjalmar Schacht (presidente do Reichsbank, o Banco Central Alemão). Outro sucesso de público e crítica. Desde que uma empresa gere empregos e pague Impostos, os governos fazem vista grossa para a orientação ideológica dos proprietários. Conspiracionistas garantem: o Terceiro Reich não morreu. Só fez uma plástica, mudou de nome e endereço.
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