Agora, a Rosetta volta a criar expectativa. Em junho, o Philae finalmente restabeleceu contato (é provável que tenha acordado quando o cometa se aproximou do Sol) e descobriu buracos enormes e profundos, que mostram variações na estrutura interna do 67P e podem servir para novas teorias sobre sua formação.
Mas o maior alvoroço mesmo envolve a decisão a respeito do fim da Rosetta. É que a Agência Espacial Europeia quer que a sonda bata de frente com o cometa. Parece trágico, mas não é. Ao se aproximar do 67P, a Rosetta poderia enviar imagens ainda mais detalhadas de sua superfície. A alternativa é mais interessante que a opção original, de desligá-la e deixá-la orbitando o cometa para sempre.
E, já que está difícil decidir, agora os cientistas pelo menos ganharam tempo para pensar: a missão, prevista para terminar em dezembro, foi estendida até setembro de 2016.
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