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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Bolsa de Neil Armstrong com souvenirs da viagem à lua é encontrada por viúva





Essa é uma pequena bolsa para um homem, mas um gigantesco achado para a humanidade. Mais de 45 anos depois que Neil Armstrong se tornou o primeiro astronauta a pisar na lua, foi encontrada sua sacola cheia de souvenirs da viagem. A viúva de Armstrong, Carol, encontrou a bolsa branca feita de pano — que os astronautas chamavam de “a bolsa” — cheia de pequenos equipamentos da nave, enquanto limpava a casa onde mora, em Cincinnati, nos Estados Unidos, logo após a morte do marido em agosto de 2012, aos 82 anos. Ele nunca havia contado a ninguém, nem a sua esposa, que ainda mantinha sua coleção de recordações.

Mas esses 20 itens não são apenas lembranças. Eles são alguns dos pouquíssimos artefatos que sobraram da nave espacial Apollo 11. Entre eles estão: a câmera de 16mm que registrou a descida do módulo lunar Eagle e “o pequeno passo” de Armstrong. A filmadora também capturou o astronauta e seu companheiro Buzz Aldrin fincando a bandeira americana na lua.



Também estavam na bolsinha luzes para trabalho, cabos, um espelho, uma correia para prender o capacete, uma corda de amarrar na cintura, uma chave inglesa para emergências, uma “tampa para gestão de resíduos” e pedaços de rede.

Armstrong chegou a contar aos colegas de missão Buzz Aldrin e Michael Collins (comandante da nave) que seu saco continha “peças, itens curiosos e partes” do módulo lunar. “Apenas um monte de lixo que queremos levar de volta”, teria dito o astronauta. O módulo Eagle foi, na época, descartado, e, mais tarde, colidiu com o próprio solo lunar.

Nas trocas de mensagens com o controle da missão em Houston, Armstrong se referiu aos itens como “uma variedade de coisas” e “material diverso”, que pesava cerca de 10 quilos.

Carol Armstrong entrou em contato com o National Air and Space Museum em junho de 2013 para relatar seu achado. O museu, então, coletou e documentou todo o equipamento. Atualmente, a câmera está em exposição no local e, em breve, os outros itens da bolsa também devem ser levados a público.



— Nem preciso dizer que para um curador de uma coleção de artefatos do espaço é difícil imaginar algo mais emocionante do que isso — relatou o curador do museu, Allan Needell.

O GLOBO

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