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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Caso Beato


Entre agosto e novembro de 1979, ocorreu um impressionante caso de avistamento ufológico muito próximo, que foi bastante aterrorizante para a testemunha. O protagonista, Benedito Henrique de Sousa, vulgo Beato, não sabe dizer a data exata em que ocorreu sua assustadora experiência. Lembra-se apenas que foi no período de seca de 1979. Na noite em que sua experiência ocorreu ele havia jantado com amigos e por volta das 20 horas resolveu voltar para casa. Ele caminhou tranquilamente em direção à sua casa e em dado momento resolveu acender um cigarro. Foi aí que sua experiência teve início.
“Não vi o negócio chegando. De repente estava lá. Ele desceu uns 7 ou 8 metros na minha direção, em cima de mim. O fundo parecia uma rede de pesca. Quando olhei para cima, vi um buraco no fundo e muita luz saindo por ali. Parecia dia lá dentro”.
Logo após, Beato sentiu um puxão em direção ao objeto. Assustado ele agarrou-se à um arbusto, conhecido como catingueira segurando-o com força.
“Era uma luz incrível e parecia um aspirador de pó tentando me sugar. Acho que queria me puxar para aquele buraco”.
Embora a luz fosse intensa, ele conseguiu notar a presença de três pessoas dentro do aparelho, sendo possivelmente dois homens e uma mulher.
“Eu não agüentava a luz. Machucava muito meus olhos. Olhei para cima, vi as pessoas, mas precisei olhar para outro lado, porque não agüentava olhar para a luz. Acho que eram dois homens e uma mulher. Um deles tinha cabelo vermelho que descia até os ombros. Um dos homens me olhou assim [descrevendo expressão de desprezo]. Ele me olhava como seu eu não fosse muito interessante. Tive a impressão de que os outros dois estavam olhando através de mim, para outra coisa”.
Beato permaneceu agarrado à planta, resistindo ao enorme puxão realizado pelo aparelho. Após algum tempo, Beato sentiu algum tipo de líquido muito quente, semelhante à óleo, sendo derramado sobre ele. Mesmo assim o protagonista permaneceu agarrado à planta. Após algum tempo a luz apagou-se. Ele não sentiu mais o puxão. Ao olhar para cima não viu mais o objeto que desapareceu tão repentinamente quanto havia aparecido.
Devido à intensidade da luz emitida pelo objeto, Beato ficou temporariamente cego. Após algum tempo Beato correu para casa e contou o ocorrido à sua esposa. Ela observou 10 pontos de queimaduras nos ombros da testemunha.
“Levei dois meses até sair de casa a noite, de novo. E ainda não fumo fora à noite, a não ser que alguém esteja comigo”, declarou ao ufólogo Bob Pratt, em setembro de 1991. Ele não sofreu distúrbios físicos ou fisiológicos decorrentes de seu contato.Sua experiência nos remete ao caso Januncio de Sousa, seu pai, que teve uma experiência idêntica na mesma época. Em ambos os casos temos uma recorrência de detalhes quase idênticos. Em ambos os casos os protagonistas andavam à noite. No meio do caminho acenderam um cigarro e a experiência teve início. Ambos descreveram um objeto grande, tripulado. Januncio descreveu dois tripulantes e Beato 3. Em ambos os casos havia uma escotilha por onde saia uma luz intensa que exercia forte atração. Ambos agarraram-se à arbustos próximos para escapar da atração da estranha luz. Januncio se agarrou à uma palmeira, possivelmente uma carnaubeira e Beato à uma catingueira. Em ambos os casos houve descrição de um estranho líquido quente semelhante à óleo que provocaram queimaduras. Após isso, o objeto abandonou-os e desapareceu. No caso de Januncio o líquido poderia ser da própria carnaúba, de onde é retirado um óleo muito utilizado no Brasil. Já no caso de Beato a dúvida permanece, pois a catingueira não produz óleo.

Seja como for, ambos os protagonistas passaram uma experiência insólita e desagradável que afetou a saúde de Januncio e deixou ambos muito assustados mudando velhos hábitos.

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