| ||
Introdução | ||
Em 24 de março de 1978, Penalva, no estado do Maranhão, foi palco de um intrigante caso de abdução, pouco depois da extraordinária onda ufológica conhecida como Chupa-chupa. Era Sexta-Feira Santa e logo depois do meio dia, o protagonista do caso, Luis Carlos Serra, na época com 16 anos, encontrava-se a oeste da cidade, em uma área de mato denso, pegando goiaba. Em dado momento, ele ouviu um barulho muito forte que o assustou.
Nesse ambiente, Luis viu três pequenos seres, com aproximadamente 1 metro de altura. Todos vestiam uma espécie de escafandro, sendo de aspecto metálico que cobria o corpo inteiro. Nas costas havia uma espécie de mochila pequena. Também vestiam luvas e botas, e havia na altura dos olhos uma espécie de visor de vidro.
Luis Serra acordou no começo da noite da segunda feira seguinte, 27 de março, em um matagal ainda em Penalva. Assustado ele gritou por socorro. Nas proximidades deste local, José Ribamar dos Santos pescava tranquilamente e ouviu o grito de Luis Serra. José entrou no mato e encontrou Luis caído, atordoado e aparentemente paralisado. José reconheceu Luis Serra e sabendo que estava desaparecido desde sexta feira tratou de levá-lo de volta à sua família.
Ao chegar em Penalva, José com a ajuda de vizinhos levou Luis Serra para a casa de sua mãe, Maria. Ao chegar ao local, Maria pediu que o levassem ao Hospital Penalva onde foi atendido inicialmente por enfermeiros e no dia seguinte pela Doutora Linda Macieira, clinica geral e ginecologista.
Linda percebeu que Luis estava com o corpo quase rígido. Ela não conseguiu mover os braços e pernas do jovem e em seguida resolveu fazer testes de sensibilidade.
Um detalhe importante é que Luis recorda-se plenamente do começo a experiência até o momento em que perdeu a consciência a bordo do aparelho. Após isso, lembra-se de ter acordado no matagal e ter gritado por socorro, fato ocorrido em 27 de março. Ele não se recorda de nada do que ocorreu nos sete dias seguintes, período em que esteve internado.
Em 30 de março ele foi transferido para o Hospital Serme, em São Luis, onde foi examinado por seis médicos de várias áreas. Um destes médicos é o Dr. Antônio Saldanha, neurologista.
Alguma coisa o tinha assustado. Como neurologista, não fui capaz de explicar por que ele apresentava aquele quadro clínico. Não encontrei nenhum sinal em seu exame neurológico que justificasse o que ele tinha, naquele momento. O tempo todo em que o examinei, ele manteve os olhos abertos e parados, como se estivesse acuado. Nos primeiros dias, ele não comeu e precisou de alimentação intravenosa. Não conseguia engolir comida. Era muito estranho porque ele não apresentava a menor reação à comida. Se a gente mostrasse alguma coisa para ele comer ele permanecia indiferente. A mesma coisa com água, por isso fomos obrigados a dar-lhe fluídos.
Fiz um check-up cardiológico e não detectei nada incomum. A pulsação e o batimento cardíaco, e todo o resto estavam normais. Ele não tinha reação à estímulos de dor. Seria impossível ele estar fingindo todos aqueles sintomas. Alguma coisa tinha deixado o garoto em choque. Era mesmo um caso muito estranho. Nunca vi nada parecido. Chamei um psiquiatra porque não consegui encontrar nenhum problema psicológico”.
Por fim, dois psiquiatras examinaram Luis Serra: o Dr. Renato Barcelar, e o Dr. Barcelar Viana. Suas análises focaram-se no depoimento do paciente, após este recuperar a fala, alguns dias depois. O Dr. Renato Barcelar, em entrevista ao ufólogo Bob Pratt, pesquisador do caso, declarou que tentou encontrar contradições em sua história sobre o disco voador várias vezes, mas não conseguiu. “Ele repetiu a história sem uma variação, todas as vezes. Talvez esteja falando a verdade”.
Assim que recuperou os movimentos, Luis pediu papel e lápis onde começou a escrever sobre sua experiência e a desenhar o que havia visto durante o contato. Ele repetiu seu relato várias vezes sem alterações ou contradições. Em 7 de abril recebeu alta e voltou para casa.
O ufólogo Bob Pratt entrevistou várias pessoas na cidade que confirmaram os fatos ocorridos na ocasião. Um deles é João Francisco Mendes, então prefeito da cidade, declarou que Luis Serra é tido como rapaz honesto, humilde e que não teria motivos para inventar uma história desta natureza, ou mesmo fugir de casa. Ele acrescenta que na ocasião do desaparecimento várias pessoas na cidade observaram um objeto luminoso sobrevoando a região.
Fonte..Fenomenum
| ||
| ||
| ||
|
Translate
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
- Caso Luis Carlos Serra
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário