Vários moradores do Bairro Pinheiro, da cidade de Pirassununga (SP), assistiram, no dia 6 de fevereiro de 1969, às 7h30m, a um espetáculo impar e emocionante: Um objeto luminoso desceu do céu, a uns 800 metros de distância, no mato. Segundo uma das testemunhas, D. Maria dos Santos, objeto fazia movimentos de subida e descida, a pouco mais de meio metro acima do chão.
Tiago Machado, 19 anos na época, vizinho de D. Maria pensou que fosse um pára-quedas azul, luminoso, " de um brilho total". Os outros disseram que era um disco voador. E, talvez, com receio, ninguém quis acompanhar Tiago na busca do objeto. Este muniu-se de um binóculo a tiracolo e seguiu mato adentro, sempre guiado pelos gritos dos observadores distantes que, de onde estavam tinham melhor visão.
Já bem adiante, Tiago resolveu pedir ajuda ao seu amigo Francisco Hanser, que morava por ali, dentro do terreno do Instituto Zootécnico. Seguiram os dois pelo mato, um pela parte baixa, outro pela parte de cima.
FRENTE A FRENTE COM O DISCO
Em virtude da vegetação ser espessa e alta, Tiago só viu o objeto quando já estava a apenas 10 metros de distância, mesmo assim, só percebeu estrutura arredondada, metálica, com 1,50 m de altura, procurou melhor posição e ficou observando. Quase imediatamente, abriu-se uma porta no aparelho e por ela saíram flutuando dois tripulantes, um de cada vez, baixando suavemente até o solo. Porém, dentro da nave, ele distinguiu mais dois observando-o através da vigia.
Eram homens pequenos. Teriam 1,50m de altura. Usavam roupa colante, aluminizada, que cobria todo o corpo, dos pés à cabeça à cabeça. Na altura do rosto havia um visor transparente. O rosto tinha a pele lisa amarelada, com uma cicatriz em cada bochecha. O olho esquerdo ficava em um nível mais alto do que o direito. Lábios finos, nariz achatado, olhos amarelo-escuros, sem pupila e sem esclerótida. Duas rugas paralelas acima dos olhos sem cílios nem pálpebras. O queixo dava a impressão de "estar fugindo para trás".
Os dois tripulantes deram 3 passos à frente e o garoto deu um, ficando, assim, a uns 8 metros, frente à frente, quando entabularam "conversação". Eles emitiram sons graves guturais e roucos,que pareciam sair de uma "tromba" que se movimentava na parte inferior da "mascara" de cada um, ao falar.
Quando Tiago perguntou-lhes, em português, como teriam chegado ali, um deles fez gestos de movimentos rotativos com as palmas das mãos apostas, formando um circulo com os dois braços que, em seguida levantou e abaixou várias vezes. Nesse momento, o rapaz tirou um cigarro do maço que estava no bolso da camisa e o acendeu, o que foi observado com grande atenção pelos quatro seres, que se entreolharam e trocaram palavras entre si. Tiago pegou o maço, que ainda tinha 14 cigarros, e jogou na direção dos seres. Um deles, sem desviar os olhos do garoto, apanhou-o com uma certa dificuldade. Quando a mão do tripulante estava a uns 10 cm do maço de cigarros este moveu-se sozinho, sendo apanhado pelo ufonauta. Após isso ele levou o maço de cigarros até o peito e como num passe de mágicas este desapareceu. Diante desse fato dois deles riram, mostrando dentes enegrecidos e diferentes.
ALARMADOS
Depois dos cigarros, os dois, mais confiantes deram um passo em direção ao Tiago, que fez o mesmo. Para mostrar boas intenções Tiago tirou o binóculo do pescoço e colocou no chão. Os tripulantes com medo recuaram 4 passos. Vendo isso, Tiago colocou novamente o binóculo no pescoço. Após isso ambos os ufonautas aproximaram-se novamente.
Os ufonautas então tentaram uma nova comunicação. Eles começaram a falar e a gesticular por cerca de 15 minutos, até que, ouvindo o grito de Francisco chamando pelo amigo, recuaram lentamente, sempre de costas para o disco. Ambos deram um pulinho, elevaram-se no ar e entraram na cosmonave, um depois do outro. O ultimo, com o busto ainda do lado de fora, apontou uma chama azul que atingiu Tiago em sua coxa direita, onde sentiu um formigamento, seguido de um endurecimento em todo o corpo. Ele ainda conseguiu ver a janelinha fechar-se a a nave elevar-se uns 2 metros do solo, silenciosamente, desaparecendo em seguida. Foi então que Tiago perdeu os sentidos. Quando acordou, uma hora depois, já estava na Santa Casa, apenas com dores na coxa.
No local da aterrissagem do objeto a vegetação estava amassada num circulo de quatro metros de diâmetro e, dentro desta área, 3 buracos, correspondente às conchas nas quais se apoiavam as pernas do tripé. Tiago nesse dia ingeriu de 3 a 4 litros de água e dormiu muito. Nos dias seguintes ainda tomou água em abundância.
TESTEMUNHOS ADICIONAIS
O MÉDICO - o dr. Henrique Reis, em entrevista que concedeu À SBEDV no dia 19 de maio de 1973, declarou, por sua vez, que no mesmo dia da ocorrência examinou Tiago Machado, dos pés à cabeça na Santa Casa, durante uma hora, não encontrando nada de objetivo na perna ou no corpo. Achou normal a pressão sanguínea, a temperatura e a respiração. Ele notou apenas que o rapaz estava com o corpo duro e piscava muito, o que interpretou como pitiatismo. Acrescentou ainda que, a posteriori, acha realmente havido algum episódio com Tiago ligado a discos voadores, mas acha também que o jovem se comportara como vedete, embora admita ser o histerismo ser muito mais raro no homem do que nas mulheres.
D. MARIA - A Sra. Maria dos Santos, vizinha de Tiago Macha relata que no momento em que o caso ocorreu estava arrumando o filho para levá-lo ao colégio quando olhou para a janela e viu nas terras do Instituto Zootécnico da Indústria e Pecuária, do outro lado do vale do Bairro Pinheiro, um objeto muito reluzente, em formato de bacia emborcada, subindo e descendo numa altura de 2 a 3 metros do chão. Ela viu quando Tiago entrou no mato a procura do objeto.
Uns 30 ou 40 minutos depois chegou um menino correndo, esbaforido para dizer à mãe do rapaz que ele estava morrendo no alto do morro. D. Maria dos Santos e outra vizinha, Ana Maria Cleonice, acompanharam a mãe do rapaz, Sra. Maria Machado Metzler mato a dentro atrás do rapaz. Encontraram-no caído, de olhos abertos mas "todo abobalhado" pálido, suando copiosamente e repetindo sem parar:
" - Água, água, água...
Não se agüentando em pé ele foi arrastado pelas três senhoras para a casa mais próxima, do Sr. Francisco Hanse. Como ele começou a balbuciar palavras referentes ao ferimento da coxa D. Maria dos Santos rasgou suas calças na perna direita onde constatou um vergão esbranquiçado, como se fosse produzido por uma chibatada. A polícia foi avisada e acabou levando o jovem até o hospital. Segundo D. Maria, ao ser levado para o hospital o médico Dr. Henrique Reis apenas viu as roupas rasgadas de Tiago e teve uma impressão errônea do caso, mandando-o embora.
Às 17 horas daquele dia, o pessoal da Escola de Aperfeiçoamento de Aeronáutica, sediada na Base de Pirassununga, chegou à casa de D. Maria Metzler, fazendo perguntas e desenhos de acordo com indicações da própria vítima. Saíram logo depois e voltaram, por volta das 18 horas, com o Dr. Henrique dos Reis que, sozinho no quarto com Tiago, submeteu-o a exame.
D. Maria Santos acrescentou que, tanto ela como outras duas vítimas que acudiram o rapaz passaram 3 dias consecutivos sem se alimentarem, bebendo apenas água e nervosas com insônia.
OBS.: Seria interessante o leito recapitular, em conexão com o caso Tiago Machado, o caso Mata-Formigas e Tripulantes Atacam em Pirassununga, pois são casos ocorridos na mesma região e época.
Tiago Machado
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Desenho do humanóide visto pelo Tiago Machado
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