Apesar de ter quatro patas, a Tetrapodophis amplectus possui outras características que, definitivamente, fazem com que cientistas a considerem uma cobra. No estudo, divulgado pela Nature, os pesquisadores afirmam que os membros provavelmente não eram usados para a locomoção do animal e sim para agarrar presas ou segurar parceiros durante o acasalamento. São justamente esses propósitos que inspiraram o nome científico do animal, que significa 'cobra abraçadora de quatro patas'.
O fóssil foi encontrado décadas atrás no nordeste, mas demorou bastante tempo até que os cientistas descobrissem as patas - até por que o material estava em uma coleção particular. "Descobrimos o Archaeopteryx, o elo entre os dinossauros e aves. Agora descobrimos o elo entre cobras e lagartos", afirmou o paleobiólogo David Martill, da Universidade de Portsmouth.
Com a descoberta, é possível afirmar que as cobras se originaram no Hemisfério Sul. Outra novidade é que a Tetrapodophis tem 272 vértebras - 160 no corpo e não na cauda, muito mais do que os cientistas consideravam ser possível em animais com membros.
Via Nature
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