A Rússia abriu um laboratório na Sibéria com a finalidade de estudar o DNA de animais extintos e criar clones. O novo laboratório em Yakutsk vai “procurar células vivas com a clonagem em vista”, segundo Semen Grigoryev, diretor do Mammoth Museum, da Universidade Federal do Nordeste. A universidade estabeleceu um novo programa chamado “o renascimento do mamute e de outros animais fósseis”.
Grigoryev disse à revista Ogonek que “a prioridade é trabalhar para trazer de volta o mamute-lanoso”, extinto há cerca de 12 mil anos, acrescentando que o Beijing Institute of Genomics, na China, e a empresa Sooam Biotech, da Coréia do Sul, que foi pioneira na clonagem de cães, estão envolvidos no estudo.
No início deste ano, pesquisadores da Universidade de Harvard anunciaram que tinham copiado e inserido 14 genes de mamute dentro do genoma de um elefante asiático. Os cientistas da nova unidade de Yakutsk esperam que a enorme coleção da cidade de 2 mil restos de animais pré-históricos encontrados em ótimo estado de conservação na camada de gelo da região — os exemplares vão desde cães e cavalos primitivos a mamutes — ajudará a encontrar tecido celular de qualidade do qual extrair DNA útil para a clonagem.
A possibilidade provocou uma grande comoção nas redes sociais, onde muitos internautas especulam se a experiência pode levar ao nascimento de um mamute real. Por outro lado, outros questionam se a prioridade dos cientistas não deveria ser salvar espécies existentes que estão à beira da extinção, em vez de tentar ressuscitar aquelas que desapareceram há milhares de anos.
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