Seguindo ao pé da letra a equação de Drake, um grupo de físicos tem estudado que tipo de colapsos deixam vestígios de civilizações extraterrestres, e a possibilidade de que eles poderiam ser visto da Terra. De acordo com o estudo, uma poderosa explosão nuclear seria mais fácil de detectar as pegadas de um planeta consumido por armas químicas.
Um grupo de físicos do Reino Unido e dos EUA publicou um estudo no qual revelam como veriam da Terra os colapsos de civilizações extraterrestres, investigando 3 possíveis cenários de autodestruição: guerra nuclear, bioterrorismo ou gosma cinzenta (final hipotético do mundo causado por robôs consumindo toda a matéria, se autorreplicando sem controle). Segundo eles, detectar os vestígios deixados por estas catástrofes poderiam ajudar a encontrar vida inteligente fora do sistema solar.
Sua hipótese da equação concebido pelo astrônomo Frank Drake define o possível número de civilizações extraterrestres em nossa galáxia propensos a ter as emissões de rádio detectáveis com o qual os seres humanos podem estabelecer contato. Para Drake a busca por vida extraterrestre deve passar pela busca de tecnologias extraterrestres, lembra.
Neste sentido, a idéia de catástrofes nucleares extraterrestres não seria nenhuma surpresa para os astrônomos porque as primeiras explosões de raios gama detectados foram explicados como explosões nucleares, lembra os autores do estudo.
De acordo com os cientistas, cada um dos cenários catastróficos deixam sinais na atmosfera, sendo capaz de detectar a partir da Terra; é mais provável detectar uma explosão nuclear, os rastros deixados pelo bioterrorismo ou gosma cinzenta. A possibilidade de detecção depende principalmente de quanto tempo as pegadas perdurariam na atmosfera e a magnitude das mudanças trazidas nele.
As explosões nucleares produzem surtos de radiação gama semelhantes aos gerados por outros fenômenos estelares, como o colapso de estrelas supermassivos. Por essa razão, seria fácil confundir esses fenômenos com explosões nucleares, mas a radiação produzida por este último seria mais fraca. Além disso, para ser visível, a energia da explosão deve ser, pelo menos, nove vezes mais poderoso do que todo o arsenal nuclear na terra, calcula os físicos.
Em caso de bioterrorismo ou utilização de armas químicas, as pegadas na atmosfera deixaria de existir muito rápido, por isso seria difícil de detectar a partir da Terra, mas tudo vai depender da localização do planeta. Em qualquer caso, seria mais fácil de detectar o colapso de uma civilização pela viscosidade cinzenta, pilhas de pó que seria "em dunas ou suspensa em atmosfera." As assinaturas espectrais deste pó poderia durar milhares de anos e ser visto, dependendo do tamanho do pó e o tamanho das dunas.
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#Naty
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