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quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Ex-funcionários da CIA falam sobre a Área 51


Ex-funcionários do governo falaram sobre a Área 51 em uma conferência na “Atomic Testing Museum” no início deste mês.
O painel, que abordou uma série de eventos temáticos e que celebrava o encerramento de uma exposição voltada a Área 51, chamada “Área 51: Mito ou Realidade”, foi moderado pelo jornalista investigativo George Knapp e contou com vários especialistas na área, incluindo o chefe da CIA chefe e historiador Dr. David Robarge e ex-oficial de inteligência científica sênior da CIA S. Eugene Poteat.
O tema secreto, especialmente em relação à Área 51, foi inevitavelmente mencionado durante o evento por vários membros do painel, reiterando que não existe mais nada a esconder em relação à base.
“O que acontece nessa base secreta chamada Área 51 é conhecido por todos, não há nada secreto”, disse Poteat, enquanto o Dr. Robarg comentou: “Eu não posso nem confirmar nem negar que há ainda algum segredo”.
A CIA é conhecida por estar associada ao assunto dos OVNIs e o sigilo dos OVNIs nos Estados Unidos.
Em 1952, por exemplo, uma onda nacional de avistamentos levou a criação de um relatório especial que ficou pronto em apenas 12 horas e concluiu que os OVNIs não eram uma ameaça para a segurança nacional.
Os funcionários, no entanto, dizem que a comunicação dos OVNIs poderia representar um problema e decidiram recomendar que estes avistamentos fossem desmascarados.
Anos mais tarde, após a divulgação de documentos previamente classificados, foi revelado que o envolvimento da agência nesta área tinha, na verdade, continuou bem ativo até 1970 – muito depois de terem denunciado oficialmente que não tinham qualquer interesse nele.
Quando Jeremy Corbell, um cineasta que estava participando do museu evento painel, perguntou se a CIA ainda manteve um interesse em OVNIs, o Dr. Robarge afirmou categoricamente que não tinha pois a maioria dos relatos de OVNIs em 1950 e 1960 teriam alguma conexão com o avião espião U-2.
Se este foi realmente o caso, porém, continua a ser um assunto de algum debate.


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