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A versão do Sol Negro na mitologia mesoamericana, apresenta muitos significados místicos, vários ligados ao deus Quetzalcoatl e sua penetração no submundo, através da porta oeste, depois de sua passagem diurna no céu.
Os Astecas consideravam a existência de dois sois, um jovem Sol diurno e um envelhecido Sol noturno.
Alguns filósofos consideram a versão mitológica do Sol Negro, referente a origem do padrão feminino, aqui apresentado como fator criador e finalizador, ao mesmo tempo.
Desta maneira, seria a unidade que integra, uniformemente o desconhecimento, a morte a uma expectativa de fecundidade, mostrando a vida como um enorme holograma, onde todas as partes fazem parte do Todo Primordial.
Os Astecas associavam a passagem do Sol Negro, em sua jornada noturna, através do submundo, à imagem de uma borboleta, sendo esta um arquetípico da alma transcendente, transformação e renascimento místico. Ao mesmo tempo, encontram-se registros que relacionam o Sol Negro a figura da deusa da terra Itzpapaloti, ou “borboleta obsidiana”, uma devoradora de pessoas, durante eclipses solares, levando-as ao submundo, a morada eterna das almas.
Similarmente ao relatado pela física moderna, no que se refere as dimensões de realidade (9 dimensões de espaço e uma de tempo) e a Mitologia Nórdica ( 9 mundos) de acordo com o Codex Ríos, o submundo asteca foi feito de nove camadas.
O primeiro nível é a Superfície da Terra e as almas dos mortos ocupam o nono nível, conhecido como “Mictlan Opochcalocan”.
Na mitologia nórdica, as almas dos bravos mortos, existem no nono mundo, ocupando o salão chamado de Valhala.
Na mitologia nórdica, as almas dos bravos mortos, existem no nono mundo, ocupando o salão chamado de Valhala.
Assim, podemos afirmar que o símbolo do Sol Negro foi importantíssimo, para os povos Astecas das Américas, povos nórdicos da Europa e Indo Europeus, estendendo-se até a Ásia, especificamente norte do Irã, Afeganistão, Índia e Tibet.
Resta a pergunta, como poderiam estes povos, dos dois continentes, terem tido a mesma criação mitológica, levada a uma total coincidência?
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