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terça-feira, 10 de novembro de 2015

Sonda Cassini faz sobrevoo arriscado em busca por sinal de vida extraterrestre


A busca por sinais de vida extraterrestre segue agora com a sonda Cassini. Sua missão, que já dura uma década, chegou a um ponto crucial: fazer arriscados sobrevoos para coletar informações sobre a composição atmosférica da lua de Saturno, Enceladus, a “queridinha” da vez quando o assunto é um lugar próximo da Terra que poderia abrigar a vida - mais imagens no final do texto. 


No último dia 28, a Cassini "desafiou a morte" e passou a apenas 50 quilômetros da superfície da Encélado, enviou fotos e também coletou materiais de uma pluma liberada a partir de uma crosta gelada. Os cientistas acreditam que essas plumas estão cuspindo material de um oceano de água líquida, que fica sob as profundezas da superfície gelada. As primeiras análises dos dados deverão levar semanas para ficarem prontas - a Cassini possui um analisador de gás e um detector de poeira. 

As análises também podem fornecer informações sobre qualquer atividade hidrotermal no fundo do oceano, uma fonte de calor que, provavelmente, seria necessária para sustentar a vida. 

A Cassini fará seu voo rasante final sobre a Encélado no dia 19 de dezembro. Sua missão está programada para terminar em 2017, quando ela irá mergulhar intencionalmente para a "morte" na atmosfera do gigante gasoso Saturno. 

NASA considera o envio de uma sonda dedicada somente aos estudo da Encélado na busca por sinais de vida extraterrestre. Se isso se concretizar, a missão poderia ser lançada em 2021. A agência já planeja lançar, até meados de 2020, uma espaçonave em direção à lua de Júpiter, Europa, outro local que poderia abrigar vida. A missão Cassini-Huygens é um projeto cooperativo entre a NASA, ESA (Agência Europeia) e a Agência Espacial Italiana.

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