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quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Televisão: O Controle Mental


Michael Snyder escreveu isto há quase quatro anos:
“A nossa sociedade está rapidamente a rebentar pelas costuras e as pessoas estão seriamente a chegar à beira da loucura. Muitos Americanos parecem estar a perder todo o senso do que é certo e o que é errado. Muitos Americanos parecem estar a perder o senso do que significa tratar os outros com dignidade e respeito. É quase como se algum tipo de doença mental se estivesse a espalhar na nossa sociedade e que se expressa de maneiras diferentes. Estamos a presenciar uma ascensão de raiva, ódio, maldade e brutalidade a níveis muito perigosos. A nossa população tornou-se demasiado gananciosa, orgulhosa, egoísta e odiosa. A América está num caminho muito perigoso e precisamos acordar.”
A sensação geral de apatia está a espalhar-se pela população como um cancro e ela levanta uma questão: mesmo que quiséssemos “acordar”, conseguiríamos?
De acordo com o relatório de Nielson do ano passado, o comum americano com idade superior a dois anos de idade assiste mais de 34 horas de televisão por semana, e pelo menos mais três horas de programação gravada. O relatório também revela que a quantidade de tempo que passa assistindo televisão aumenta à medida que envelhecemos.
Já em 1969, um homem chamado Herbert Krugman realizou uma série de experiências sobre o efeito da televisão nas ondas cerebrais de uma pessoa. O que ele encontrou foi bastante surpreendente:
Krugman monitorizou um sujeito durante vários testes, e descobriu que em menos de um minuto de visualização de televisão, as ondas cerebrais da pessoa mudaram de ondas Beta -ondas cerebrais associadas a pensamento activo, lógico – para ondas Alfa. Quando o sujeito parou dever televisão e começou a ler uma revista, as ondas cerebrais reverteram para ondas Beta.
‘Beta’ é considerado um estado desperto normal, enquanto que as ondas ‘Alfa’ são sentidas num relaxamento profundo ou num estado de ‘sonhar acordado’. Quando no estado Alfa, a pessoa é submetida a uma experiência de aprendizagem passiva com o lado direito do cérebro ao volante, deixando habilidades de pensamento críticas para trás.
Pesquise por ‘televisão’ e ‘baixa energia vibracional” num motor de busca, e rapidamente vai voltar ao facto de que assistir televisão indefinidamente é como despir a sua mente e mergulhá-la num banho de energia negativa. A Tv entorpece efectivamente o lado esquerdo do seu cérebro e torna-o impotente para o seu lado direito do cérebro, que é incapaz de descodificar e analisar criticamente a informação que lhe está a ser apresentada. Essencialmente, você entra num estado de ‘piloto automático’.
Desta forma, são todos colocados num estado hipnótico em que o autor Wes Moore afirma: “produzir ‘robôs de bio-sobrevivência móveis e altamente funcionais” Há uma razão pela qual ele apelidou a televisão de o “ópio das massas “. A Tv programa-nos. Assim que nos ligamos à Tv “desliga-mos” do resto do mundo e deixamos de questionar as coisas.
Algumas conclusões interessantes de Krugman sobre a sua investigação de 1969 de ondas cerebrais a Tv incluem:
– “As respostas Alfa internas podem ser estimuladas por ritmos ou frequências externas adequadas.”
– “Poderemos estar perto de presenciar a criação de programas especiais para ajudar as pessoas a modificar certas atitudes ou comportamentos pelos meios de comunicação.”
– “Isto significa que o material aprendido passivamente tem uma importante vantagem no que alguns também têm associado com a chamada percepção subliminar, a percepção extra-sensorial, ou hipnotismo.”
– “Muitas crianças no inicio da aprendizagem são irrequietas nas salas de aula, e o facto é que essa interferência com a sua atenção não é culpa sobre os pais, professores ou da criança. O “drogar”suave dessas crianças, ou a programação através da frequência Alfa pode ser dramaticamente útil para a sua realização educacional.”
– “Poderá haver uma oportunidade em aceitar, sem vergonha, o facto de a televisão pública ter ensinado (e continuara ensinar) violência a todas as gerações. Não é por haver uma clara transparência de violência na televisão que a nova geração será mais violenta, mas saberá mais sobre violência. As consequências políticas desta vertente podem ser o que alguns chamariam de “benéficas” (por exemplo, pacifista).
É possível que o carácter relaxado e bem sucedido da aprendizagem passiva possa ser reforçado com a indução artificial do ritmo alfa, isto com a ajuda de uma luz cintilante.”
A Tv no vosso cérebro, senhoras e senhores, é uma forma básica de controle da mente.
A maior parte das pesquisas de Krugman lembra estranhamente o conceito de “aprender enquanto se dorme” (também conhecido como hypnopaedia) – ensina literalmente algo a alguém enquanto dormem – como é retratado no romance de Aldous Huxley de 1932 Admirável Mundo Novo.”
Curiosamente, dois cientistas foram capazes de desacreditar a aprendizagem durante o em 1956, a menos que as ondas alfa estivessem envolvidas :
Os pesquisadores concluíram que aprender durante o sono era “impraticável e, provavelmente, impossível”. Eles relataram que o material de estímulo apresentado durante o sono não foi recordado quando o sujeito acordou, a menos que tivesse ocorrido estímulos da onda alfa ao mesmo tempo que o material de aprendizagem estivesse a ser facultado.
Deve-se notar que Krugman passou muitas décadas no Electric sede da General Electric (GE), como gerente corporativo de pesquisa da opinião pública, um trabalho que assumiu em 1967. A empresa teve boas razões para ficar animada com os resultados de Krugman. Afinal, a GE fundou a Radio Corporation of America (RCA) em 1919, e alguns anos mais tarde a RCA teria encontrado a National Broadcasting Company (NBC) em 1926. A GE também comprou uma participação maioritária da Universal Pictures em 2004.
A GE também tem ligações extensas com o complexo militar-industrial, resultando em campanhas de propaganda em linha recta a partir da sua empresa NBC. Este é apenas um exemplo :
A General Electric projectou, fabricou ou forneceu peças ou manutenção para quase todos os principais sistemas de armas usados nos EUA durante a Guerra do Golfo. Em outras palavras, quando correspondentes e consultores pagos iam há NBC elogiar o desempenho das armas norte-americanas, estavam de facto a elogiar equipamentos feitos pela GE, a empresa que paga os seus salários.
Em outras palavras, há uma razão muito lucrativa para vender a guerra às massas…e a Guerra não é a única coisa que a Tv nos vende.
Krugman escreveu também “O Impacto da Publicidade na Televisão: Aprender sem envolvimento”, no qual ele afirmou que as pessoas expostas ao que se vê na televisão nunca esquecem essas imagens:
Há um mito no mundo da publicidade em que os telespectadores vão esquecer a mensagem se não repetir a publicidade com frequência suficiente. É este mito que suporta muitos gastos com publicidade grandes. Eu prefiro dizer que o público está próximo de não esquecer nada do que viu na Tv. Eles apenas “isolam para fora da sua mente ‘ até que tenha alguma utilidade … e [então] a resposta à publicidade continua.
Assim, uma vez que você tenha experimentado algo na televisão, seu cérebro é efectivamente insensível a isso e você vai-se lembrar o que viu sempre.
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Parece feito com o propósito para abusar de qualquer pessoa que deseje vender propaganda, não é?
Nada sobre o que eu escrevi faz-me sentir mais confortável com o facto de os governos terem, gasto biliões em subsidiar a transição do analógico para a transmissão digital, um movimento que foi concebido para tirar o máximo efeito em todos os países em 2009. (O Reino Unido seguiu o exemplo em 2010, e assim o fez Canadá em 2011.)
O governo usa a espionagem através da NSA e outras organizações que importam muito com a qualidade de imagem da nossa televisão.
Afinal de contas, este é o mesmo governo que criou um programa de controle da mente secreto chamado MKUltra que começou após a Segunda Guerra Mundial, e que a CIA admitiu oficialmente, mas afirma ter parado em 1973. O programa baseava-se no controle da mente em traumas (O ‘MK’ significa ‘kontrolle mental “em alemão).
Krugman escreveu mais um artigo em 2000, “Memória Without Recall, Exposure Without Perception “, onde ele afirmou:
“Eu suspeito que as classes estão a afastar-se psicologicamente e culturalmente. Mesmo se os rendimentos fossem mandatados de forma igual, as pessoas do esquerdo do cérebro e as pessoas do lado direito do cérebro têm diferentes padrões de comunicação. Podemos, portanto, dividir-mo-nos em duas culturas, duas sociedades cada vez mais separadas.”
Algumas pessoas parecem não conseguir quebrar o seu transe, quebrar a sua programação. Acreditam prontamente no que os media lhes diz – uma mainstream media que serve a agenda corporativa -, sem analisar de forma crítica e agir em conformidade. A composição parece ir além dos factores económicos ou políticos, mas com algo a alterar efectivamente o próprio contexto da nossa sociedade.
Outros têm “quebrado a sua programação”, perceberam que existe algo muito errado, e estão a questionar as coisas. Pense sobre o que está a acontecer actualmente no nosso país e pergunte: “O que diabos aconteceu?”
Como a experiência da vida real é cada vez mais substituída pela “experiência” da visualização de televisão, torna-se fácil para os políticos e pesquisadores de mercado de todos os tipos contar com uma base de experiência medida nas massas populacionais que pode ser evocado por interruptores apropriados.
A Tv mundial torna-se uma profecia auto-realizável: a mente das pessoas toma a sua forma, os seus participantes agem de acordo com os impulsos derivados pelos media e acreditam que é a sua própria vontade pessoal e os seus próprios desejos e necessidades que vem ao de cima. Em tal situação, quem controla a tela controla o futuro, o passado e o presente. (Nelson, a máquina perfeita, p. 82).

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