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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Líderes mundiais, especialistas e até o Papa alertam: nosso planeta está esquentando como nunca


Enquanto líderes e especialistas mundiais se reúnem na Conferência do Clima (Cop21), em Paris, a última oportunidade para chegar a um acordo planetário sobre como enfrentar o problema das mudanças climáticas (pacto que vem sendo discuto desde 1992), uma nova informação divulgada pelos National Centers for Enviromental Information (Centros Nacionais de Informação Ambiental, na tradução) parece confirmar as piores suspeitas: o último mês de outubro foi, para a Terra, o mais quente desde que os registros começaram a ser feitos, há 136 anos. 



A temperatura média ficou 0,98 graus Celsius acima da média do século XX, de 14 graus Celsius. E isso não é tudo: os primeiros 10 meses de 2015 foram o período mais quente do qual se tem registro, com 0.86 graus acima da média do século XX, superando o recorde de 2014, que ultrapassou 0,12 graus. 

Essa informação coincide com a declaração dada pelo Papa Francisco, que dedicou uma encíclica para advertir sobre os efeitos devastadores da mudança climática na vida dos que possuem menos recursos. “Utilizando uma palavra forte, estamos à beira do suicídio”, disse Francisco na época. Sobre a conferência de Paris, ele disse: “Quase todos que estão em Paris querem fazer algo. Estou confiante que o farão, eles têm boa vontade e rezo por isso”.

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