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sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

A Agência Espacial Europeia construirá uma base na Lua até 2030


É possível que, daqui cerca de 14 anos, astronautas passem meses em uma vila construída com aparelhagem 3D na Lua. Pelo menos é o que sugeriram duzentos especialistas, entre eles cientistas e engenheiros, no Simpósio Internacional sobre a Lua 2020-2030, que ocorreu em dezembro de 2015 na Holanda.
No mesmo evento, a Agência Espacial Europeia (ESA) anunciou que essa base lunar poderia ser construída já nos próximos cinco anos.
A NASA está bem interessada em ver isso acontecer: em 2030, a agência espacial americana pretende mandar uma missão tripulada para Marte – e a Lua seria uma parada estratégica no meio do caminho.

A ideia da Agência Espacial Europeia é começar a enviar robôs para a Lua a partir de 2020, para que eles construam as instalações da base
. Em 2013, a agência fez uma parceria com várias empresas de construção para testar quais seriam os melhores materiais a serem usados no satélite. Por fim, os materiais feitos por meio de impressão 3D foram considerados os mais adequados para a tarefa. Cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos, calcularam que os astronautas da missão poderiam chegar na Terra com 68% a menos de massa caso coletassem a maior parte de seus combustíveis e líquidos pesados na base lunar. Além disso, a NexGen Space LLC, empresa consultora da NASA, estimou que essa base de abastecimento reduziria em US$ 10 bilhões (R$ 40 bi) ao ano o custo de mandar humanos para o planeta vermelho. 
"No momento, nossa impressora imprime cerca de dois metros por hora. A nossa próxima geração de produtos provavelmente imprimirá três metros e meio por hora, podendo completar um prédio inteiro em apenas uma semana", explicou Enrico Dini, fundador da empresa Monolite, em 2013. 
Base Lunar (Foto: ESA)
O projeto atual é que o ~vilarejo lunar possuia uma cúpula que proteja os astronautas de micrometeoros e da radiação espacial. Com a presença da estrutura no satélite, também será possível estudar melhor a Lua e seus recursos. 
Os próximos 14 anos, definitivamente, serão bem interessantes. 

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