Células cerebrais se assemelham a um pequeno universo
No Taoismo, o corpo humano é visto como um pequeno universo, como um microcosmo. Após um investimento bilionário feito nos EUA para pesquisar o funcionamento do cérebro, as correlações entre as células cerebrais e o universo continuam a surgir.
As duas imagens abaixo ilustram as semelhanças. A primeira imagem mostra a rede neural de uma célula do cérebro, e a segunda mostra a distribuição da matéria escura no universo, simulada pelo Simulador Millenium.
As imagens mostram uma semelhança estrutural em termos de conexões e distribuição da matéria no cérebro e no universo. A foto de cima é uma visão microcósmica, e a de baixo, macrocósmica. Seguindo esta linha, o cérebro é como um microcosmo.
Um estudo conduzido por Dmitri Krioukov, da Universidade da Califórnia, e um time de pesquisadores, foi publicado na revista Nature no ano passado, e mostra as semelhanças entre as redes neurais do cérebro e as ligações entre as galáxias.
A equipe de Krioukov criou uma simulação de computador que tornou o universo conhecido em algo pequeno, em unidades subatômicas de espaço-tempo, explicou a Live Science. A simulação adicionava outras unidades de espaço-tempo ao longo do progresso da história do universo. As interações entre as matérias nas galáxias é similar às interações que compõem as redes neurais no cérebro humano.
O físico Kevin Bassler, da Universidade de Houston, que não estava envolvido no estudo, contou à Live Science que o estudo sugere que há uma lei fundamental que rege essas redes.
Em maio de 2011, Seyed Hadi Anjamrooz, da Universidade Kerman de Ciências Médicas, e outros cientistas médicos iranianos, publicaram um artigo no jornal internacional de Ciências Físicas sobre as similaridades entre as células e o universo.
Eles explicam que um buraco negro se assemelha ao núcleo celular. O horizonte de eventos de um buraco negro, uma espécie de ponto de não retorno onde a força gravitacional suga objetos para dentro do buraco, também de assemelha à membrana nuclear.
O horizonte de eventos possui duas camadas, assim como a membrana nuclear. Bem como o horizonte de eventos, que impede que qualquer coisa que entre saia, a membrana nuclear separa os fluidos celulares, impedindo que se misturem, e regula a troca de matérias entre o lado de dentro e de fora do núcleo. Ambos os buracos negros e as células emitem focos de radiação eletromagnética, entre outras semelhanças.
Os pesquisadores escreveram: “Quase tudo o que existe no macrouniverso é espelhado em uma célula, como um microuniverso. Simplificando, o universo pode ser retratado como uma célula”.
Epoch Times
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