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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Sonhos vívidos podem ser úteis na vida real, segundo médico

Muitas experiências noturnas servem com alertas

O universo é cheio de mistérios que desfiam nosso conhecimento atual (Delafraye Nicolas/iStock/Thinstock)

O universo é cheio de mistérios que desafiam o nosso conhecimento atual. Em “Além da Ciência”, o Epoch Times coleta histórias sobre alguns estranhos fenômenos para estimular a imaginação e abrir a mente para novas possibilidades. Elas são reais? Você decide.
NEWPORT BEACH, Calif. – O Dr. Jim Kwako está interessado em sonhos e, segundo ele, não são “sonhos em seu sentido usual”. É comum as pessoas terem sonhos nos quais falam com pessoas queridas já falecidas, ou nos quais preveem alguns eventos em sua vida, ou têm outras experiências com profundo efeito mental e emocional. Algumas pessoas que Kwako conhece, relatam ter utilizado os sonhos para encontrar respostas para problemas matemáticos complexos ou problemas práticos.
Kwako é médico familiar, e atualmente trabalha em Santa Barbara, na Califórnia. Ele já foi diretor médico do Centro de Reabilitação de dor e estresse do Hospital Rural de Shealy, e membro anual da associação americana de medicina holística. Segundo o próprio, ele teve sua própria “experiência noturna”.
Um dia, o Dr. Kwako despertou com as palavras “Ajude a Rose” em sua mente. Rose é o nome de sua irmã. Ele logo descobriu que nessa mesma noite, Rose havia passado por uma experiência aterrorizante e traumática. Então teve outro sonho, dessa vez com um significado mais espiritual.
Sonhou que se unia a um grupo em oração. Uma das pessoas diziam: “Que a luz do centro de todo o bem brilhe em nós e através de nós”.
“Isso e grandioso, me ajudou”, disse Kwako. Ele afirmou que a experiência foi real, e está seguro que não era o seu subconsciente ou algo criado pela sua própria mente. O Dr. Kwako compartilhou essas experiências e falou sobre alguns benefícios que estas podem trazer, como parte de uma discussão na Conferência de Experiências em Relação à Morte, em Newport Beach, Califórnia, em agosto de 2014.
Encontrando solução para problemas matemáticos?     
Kwako tem um bom amigo, um físico que trabalhava para um empreiteiro de uma indústria bélica que já morreu. O amigo tinha um talento para resolver equações matemáticas complexas. Quando chegava a um ponto em que não conseguia resolver um problema, tirava um descanso e quando despertava “Boom, a resposta estava ali”, afirmou Kwako.
“O que acontecia enquanto ele dormia?”, perguntou Kwako com uma risada. “Será que sua mente estava somente se conectando com seu próprio subconsciente e com tudo o que havia lido, ou será que estava se comunicando com outras pessoas que lhe davam as respostas?”
Estudo de caso
A tia de Kwako trabalhava para uma asseguradora quando era jovem. Ela tinha que balancear os cheques no final do dia e se não ajustasse todos, tinha que ficar até mais tarde para resolver. Ela estava frequentemente atarefada, sem conseguir fazer seus próprios balanços, e os outros funcionários acabavam tendo que passar a noite trabalhando para cobrir as falhas.
Ela começou a ter experiências noturnas. Ia ao escritório em seus sonhos, olhava os arquivos, e via pontos ressaltados. E na manhã seguinte, revisava os pontos ressaltados, e era exatamente onde estavam os problemas.
Eventualmente, chegou a um ponto, segundo Kwako, que um dia, às 17h, as tarefas ainda não estavam finalizadas, e sua chefe disse: “Vamos todos para casa – deixemos que Tress durma com o assunto”.
Relações curativas
Kwako falou sobre uma mulher que tinha uma relação tormentosa com seu pai, a quem via como alguém dominante. Em um sonho, falou com seu pai e conseguiu ver o seu lado amável e carinhoso. Isto lhe permitiu ver estas qualidades no cotidiano. Este sonho lhe ajudou a mudar o ponto de vista que tinha sobre seu pai, e sua relação melhorou enormemente.
Comunicação de precaução
Assim como no sonho de “ajude a Rose”, Kwako afirmou que muitas experiências noturnas servem como alertas, e também se reportam como comunicações de pessoas queridas falecidas. Há pessoas que encontram nisso uma forma de curar a dor em muitos aspectos.
Epoch Times em Português

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