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quarta-feira, 15 de abril de 2015

Cientistas descobrem como prever terremotos


Um grupo de cientistas conseguiu registrar a mudança de comportamento dos animais selvagens antes de um terremoto e descobriu a que fenômeno isto está relacionado. Trata-se de um aumento importante de íons no ar da região afetada, cujo monitoramento permitirá aperfeiçoar a previsão de um risco sísmico em curto prazo.

Analisando os registros de câmeras localizadas no Parque Nacional Yanachaga, no Peru, analistas observaram que, 23 dias antes do terremoto de 7.0 da escala Richter ocorrido em 2011, o número de animais vistos na região foi reduzido de forma gritante. E o fato se agravou a tal ponto que, cinco dias antes do abalo, não foi registrada nenhuma movimentação da fauna.
Embora a reação dos animais diante da iminência de uma catástrofe natural tenha sido mencionada muitas vezes, esta é a primeira vez que ela se relaciona a um fenômeno complementar preciso: duas semanas antes do terremoto, começaram as perturbações na ionosfera da área que rodeia o epicentro sísmico; oito dias antes, foi registrada uma flutuação muito grande de íons, que coincidiu com a diminuição drástica do número de animais. A teoria é que ambas as anomalias se devem à mesma causa: a atividade sísmica que gera uma acumulação de tensão na crosta terrestre, o que acarreta na ionização massiva do ar. E isto produziria efeitos secundários desagradáveis em animais, como um aumento nos níveis de serotonina na corrente sanguínea, provocando sintomas como a inquietação, agitação, hiperatividade e confusão. Ou seja, a alteração do comportamento dos animais que precede as catástrofes é finalmente elucidada, e estas podem, agora, ser evitadas.
Fonte: La Gran Época 

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