Em 23 de julho de 1968 ocorreu um interessante caso ufológico em Bauru (SP). O protagonista, Daildo de Oliveira, era funcionário da Companhia Elétrica do Estado de São Paulo, subestação Bauru havia apenas 15 dias. Seu horário de trabalho era das 19 hs às 07 da manha. Por volta da 1 hora ele bateu o ponto no escritório técnico, deu uma volta ao redor da oficina. Ao retornar ao escritório notou, a uns 70 metros do barranco, atrás do escritório, um vulto de um homem, iluminado pelas lâmpadas da vizinhança. Agachou-se para observar melhor sem ser visto e pensou na maneira mais fácil de interceptar aquele indivíduo. Nesse momento ouviu um ligeiro ruído vindo do escritório. Olhando na direção do escritório ele viu outro homem em uma das janelas, ao lado da porta.
Rapidamente, Daildo entrou na oficina, armou-se com um conduíte de pouco mais de meio metro e preparou-se. Evitando fazer qualquer ruído aproximou-se do estranho que parecia ser aquele que estivera observando pela janela. Ao estar suficientemente perto ele desferiu dois golpes rápidos. O estranho agilmente desviou-se dos golpes que acabaram por acertar uma mesa. O estranho e o vigia entraram em luta corporal.
TRÊS CONTRA UM
Então, por uma das janelas do escritório saiu outro camarada, igualmente vestido, acorrendo em auxílio ao companheiro. Os dois tentaram imobilizar Daildo que furiosamente continuou lutando. Logo chegou um terceiro elemento. Este não usava capacete e usava roupa clara, ao contrário dos outros, que usavam roupa escura. Ele tinha pele bem clara, cabelos levemente ruivos, cortados e de consistência mais dura ao toque conforme pôde observar durante a luta, que prosseguiu violenta. O terceiro homem pegou Daildo pelos pés, arrancou-lhe os sapatos, depois tirou-lhe a capa de frio e a camisa, da qual saltaram os botões, e, por ultimo, deu-lhe um "tranco" na perna esquerda. Finalmente levantaram-no ao ar e o socaram no chão, pelas costas, umas cinco ou seis vezes, quebrando-lhe a resistência. Então eles o puseram de pé e o homem branco deu-lhe umas pancadinhas amistosas nas costas, enquanto pronunciava palavras desconhecidas.
Daildo afastou-se cautelosamente em direção à escada na esperança de chamar Antônio, outro vigia, que deveria estar no escritório administrativo. Ouvindo, entretanto, um barulho como o bater de uma porta de automóvel olhou e viu vulto de um objeto com a forma de um furgão, tendo uma base de uns metros, mais ou menos. Aquilo elevou-se no ar, emitindo um estranho ruído, acompanhado de uma pressão no ar. Voou até um transformador de baixa tensão de onde recuou, subiu um pouco para passar por cima da rede de alta tensão, em novo zig-zag, partindo depois rumo à cidade vizinha, Lins. Somente então é que foi que Daildo pensou tratar-se de um disco-voador e seus tripulantes.
Depois disso os dois vigias inspecionaram o local da luta verificando que o cascalho estava revirado e espalhado pela grama. Encontraram a camisa, os botões que lhe foram arrancados, a capa de inverno e uma lanterna caída do bolso da calça de Daildo e que não usara por estar com as pilhas esgotadas. Os sapatos foram encontrados a 2 metros do local. Duas janelas do escritório estavam abertas.
Pela manhã, quando os engenheiros chegaram foi constatado que nada faltava no escritório, mas havia sinais estranhos de mãos em um dos arquivos. O fato foi levado ao conhecimento do delegado de polícia, dr. Oswaldo Sena, e dois dias depois as autoridades militares de Bauru (SP) inteiraram-se do caso e examinaram o local. O Sr. Daildo de Oliveira foi entrevistado por elementos da Aeronáutica, pelo Repórter ESSO da TV Canal 4, de São Paulo, e por vários jornais do país.
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