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segunda-feira, 27 de abril de 2015

O Centro do Mundo- Cueva de los Tayos


La ‘Cueva de los Tayos’ é uma gruta gigantesca que se encontra na amazônia equatoriana, da qual teria sido saqueado um valioso tesouro no passado.

Por Pablo Vilarrubia Mauso *
Antiga placa encontrada no Equador – coleção do Padre Carlos Crespi.
Décadas atrás foram descobertas no seu interior algumas misteriosas lâminas de ouro contendo gravações que faziam referência a uma antiga e avançada civilização amazônica.
Hoje em dia, poucos sinais restaram desse tesouro arqueológico. No entanto a revista espanhola ‘Más Allá’ encontrou algumas pistas surpreendentes sobre o que pode ser o Centro do Mundo!
Em 1972, o escritor e investigador suíço Eric Von Daniken divulgou a descoberta feita em julho de 1969 pelo estudioso húngaro Janos Moricz, sobre um complexo de túneis em labirinto e salas subterrâneas.  Essas construções encontram-se na região amazônica equatoriana chamada Morona-Santiago e são conhecidas pelo nome de  Cueva de los Tayos (Caverna dos Tayos). Diz-se que estes túneis se estendem a milhões de quilômetros abaixo do solo de todo o continente americano, possuindo várias entradas secretas.
Moricz localizou numa das salas secretas de uma dessas cavernas um deposito com algumas lâminas de ouro, cujas superfícies estavam cobertas por  gravações e hieróglifos que poderiam conter a verdadeira história da humanidade e os conhecimentos avançados de uma civilização perdida.
O segredo dos Tayos mostrava semelhança de cores com as tintas bíblicas, iguais às dos livros “revelados” através entidades espirituais e extraterrestres. Mas, lamentavelmente o investigador húngaro levou para a tumba em 1991, o segredo da localização das misteriosas lâminas de ouro.
Em 1982 apareceu uma preciosa coleção de peças inquietantes para a arqueologia oficial, que se encontravam sob a proteção do padre Carlos Crespi Croci, um salesiano da Itália. Depois de sua morte, algumas delas foram vendidas ao Banco Central do Equador, contudo, das placas de ouro e outras obras nunca mais se teve notícia.

Os Mórmons
O já falecido montanhista e espeleólogo argentino Julio Goyen Aguado é outra pessoa chave nesta intrincada história. Ele era um amigo muito próximo de Moricz e participou da expedição anglo-equatoriana de 1976 a Cueva de los Tayos, na qual estava presente o astronauta americano Neil Amstrong, o primeiro homem a pisar na Lua.
Aguado revelou ao biólogo argentino Javier Stagnaro, entrevistado pela revista ‘Mas Allá’ em Buenos Aires, que o herói do espaço era considerado um seguidor vivo  de um elevado personagem dos Mórmons, que financiaram secretamente uma parte da empresa.
“Os Mórmons estavam convencidos de que na província de Morona – Santiago estariam ocultas as misteriosas placas de ouro que seu profeta Joseph Smith recebeu do anjo Moroni”.
Existe uma lenda que circula entre eles, dando conta de que as placas voltariam a aparecer um dia, em algum lugar da Cordilheira dos Andes. E a coincidência foi perfeita, o topônimo Morona é parecido com o de Moroni, o “Anjo revelador”.
Não temos notícias ainda do que a expedição anglo-equatoriana, constituída por 150 membros, poderia ter encontrado. Entre eles, estavam muitos militares de ambas nações.
Alguns, asseguram que eles encontraram as placas e as levaram secretamente do Equador. Mas existe outra versão: ao que parece o próprio Goyen Aguado teria sido encarregado de despistar os próprios expedicionários, levando-os sempre para mais distante e afastando-os da espetacular sala onde supostamente estariam escondidas as placas de ouro. Tudo fora feito por indicação de Janos Moricz que, devido a um desentendimento com o líder escocês Stanley Hall, não tendo aceitado suas condições, decidiu não participar da expedição.



No Centro do Mundo
Vários anos antes da expedição anglo-equatoriana de 1969, Moricz tinha organizado outra incursão que levava o seu nome e que tinha a finalidade de oficializar a existência das cavernas a partir dos relatos dos índios Shuares ou Jivaros (os célebres redutores de cabeças humanas). Na volta, o repórter Jorge E. Blinkhorn que trabalhava para o Jornal Telégrafo (em 28 de setembro de 1969) de Guayaquil, a cidade equatoriana onde morava Moricz, perguntou-lhe sobre o nome da segunda expedição que teria planejado: Taltosok Barlangja. A explicação de Moricz foi de que, Taltos era um nome genérico de seres superiores, conhecidos na mais remota antiguidade  como Los Belas; também são Taltos os moradores de grandes cavernas e que tinham como proteção a ave sagrada que vivia nas entradas de esses mundos subterrâneos.
Neste ponto, convém esclarecer que os tayos são os estranhos pássaros quase cegos que moram naquelas cavernas equatorianas e que constituem um manjar para os Shuares, que os capturam uma vez por ano, quando resolvem descer pelas entradas das enormes cavernas com cordas de lhamas.
Ao final da entrevista o húngaro lançava esta mensagem enigmática aos leitores de El Telégrafo: “No dia em que os equatorianos conhecerem a verdadeira história antiga da sua pátria e da América, que é a mesma, então somente aí verão a imensa importância que teve no passado o ‘Centro do Mundo’ e tudo o que este continente deu a todos os povos da Terra”.
Naquela expedição Moricz e seus companheiros, entre eles, algumas autoridades equatorianas, ordenaram que se levantasse a bandeira equatoriana e a argentina (pátria adotiva do húngaro). Mas tinha um motivo oculto atrás de tal ato: duas nações compartilhavam o suposto descobrimento de um “Mundo Subterrâneo”.

Incêndios e Saques
O padre salesiano Crespi quis fundar a primeira missão da selva amazônica equatoriana em Morona-Santiago. Por isso, a partir de 1927 o missionário de Torino (Itália) iniciou um longo caminho pelas selvas inexploradas para contatar indígenas Shuares, alguns dos quais, ainda tinham o costume de reduzir cabeças humanas. Nas suas viagens pela zona dos rios Yaupi, Morona e Mansceriche, Crespi estabeleceu estreitas relações com os nativos que, inclusive, lhe deram de presente uma autêntica cabeça reduzida. Apesar disso os militares permitiram que ele fundasse  a missão em Morona.
Também os índios Coangos, do grupo Shuar ou Jivaro, ficaram muito amigos do Padre Crespi e lhe deram de presente alguns dos seus tesouros mais preciosos. Deram-lhe estatuetas e lápides de pedra com inscrições parecidas com as de algumas lâminas metálicas, igualmente gravadas com hieróglifos e que o religioso guardava em sua paróquia “Nossa Senhora Auxiliadora”, que foi misteriosamente incendiada em 1962, segundo informações de um ufólogo e investigador da cidade de Cuenca.

Segredos e Mentiras
Quando conheci o investigador italiano Gabriele D’Annunzio Baraldi em 1988, nunca poderia pensar encontrar nele uma das testemunhas mais importantes do mistério da Cueva de los Tayos e das desconcertantes peças arqueológicas equatorianas. Fui entrevistá-lo motivado pela sua ousada teoria sobre a existência de vestígios Atlantes na América do Sul. A entrevista se fez aos poucos, em diversas visitas ao longo dos anos, até antes da sua morte, em 24 de Setembro de 2002.
Baraldi, que morou muitos anos na Argentina, me relatou suas viagens ao Equador e sobre os contatos que manteve com Moricz e o Padre Crespi: “Em 1978 Moricz era dono de uma empresa mineradora, de extração e prospecção chamada ‘Cumbaratza’, registrada em Guayaquil. Eu, Baraldi, estive junto de Moricz na sede da empresa, numa casa simples com algumas cabanas ao redor e um posto militar equatoriano, perto da fronteira peruana. No local tinha também uma pista de aterrissagem para pequenos aviões. Passei alguns dias no acampamento de Cumbaratza e ali conheci seis geólogos estrangeiros que analisavam os minerais. Soube mais tarde que quem patrocinava o projeto era o governo argentino e que os ganhos eram bons, porque Moricz recebeu uma medalha de honra por estes acordos.
Lembrei a Baraldi o que ele havia me contado anteriormente e perguntei a ele se Moricz o convidou a fazer parte da sociedade. Ele respondeu que, “Sim. Ele queria que eu representasse a Cumbaratza no Brasil para um projeto de navegação que uniria o Oceano Pacífico ao Atlântico através dos rios Napo, Maranhão e Amazonas. A Cueva de los Tayos seria utilizada como um túnel debaixo dos Andes, já que pelo visto o espaço lavrado destas cavernas era muito largo e permitiria a passagem de uma aeronave como um Jumbo. Eu não as vi, mas Moricz e seu advogado afirmavam que o chão estava maravilhosamente nivelado e que as ciclópeas paredes eram muito lisas com respiradores a alturas variáveis, mas com espaços regulares”.
A surpreendente revelação de Baraldi deixou-me estupefato. Pretendia-se transformar os túneis com objetivo geo-estratégico de suma importância para o Equador e outras nações envolvidas. Mas, acredita Baraldi que este projeto era falho. Indaguei-lhe com um certo ceticismo, e ele me repondeu: “Olhe, a direção dos túneis é rumo ao rio Maranhão, mas no caminho tem certos despenhadeiros por onde nem uma pessoa poderia passar, somente arrastando-se. Pelos meus estudos posteriores constatei que era uma obra de engenharia dos povos antigos da região que os construíram com a finalidade de canalizar água para irrigação. E quero dizer outra coisa que poucas pessoas sabem ou mantêm em segredo: o verdadeiro descobridor dos túneis não foi Moricz, mas o Padre Crespi, de quem Moricz obteve a localização. O mesmo Padre Crespi me falou que os índios equatorianos tinham encontrado também uma colossal pirâmide de pedra, com imensos tesouros arqueológicos, de onde abasteciam o Museu que o religioso possuía no Colégio Salesiano de Cuenca”.
Perguntei sobre o que aconteceu com a pirâmide e Baraldi afirmou: “O Padre Crespi mandou que a cobrissem e que ninguém mais falasse sobre ela para que não fosse saqueada”.

Cenas do Antigo Egito
Gabriele Baraldi mantendo boa amizade com o Padre Crespi teve acesso exclusivo a várias placas metálicas, jamais fotografadas, que se encontravam no colégio “Maria Auxiliadora” e que hoje estão em local desconhecido.
Baraldi tentou decifrar algumas delas, usando para isso o sistema de tradução baseado, segundo sua opinião, no que supostamente foi deixado pela civilização atlante e proto-hitita na Pedra do Ingá (Paraíba, Brasil) e que se aproxima da fonética da língua tupi-guarani.
Segundo ele, uma das placas mostra uma pirâmide escalada por dois felinos e coroada por um sol e duas serpentes. Na sua base aparecem dois elefantes e vários símbolos.
Baraldi explicou que, “Esta placa é uma lembrança de milhares de anos. Tratou-se de uma gigantesca erupção vulcânica: o vulcão partiu-se pela metade e cobriu um grande território com a lava. O ápice da pirâmide  que simboliza o sol da Terra, significa o vulcão ativo. Os moradores diziam pertencer ao Império da Constelação do Cão Menor e parentes do Império da Constelação do Puma o Cão maior”.
Conforme a interpretação dos escritos na base da pirâmide, a destruição alcançou o “Império da Constelação da Cruz do Sul”, cujos moradores imploraram à “Mãe Branca Lua” que limpasse com a água, o fogo e a fumaça que cobria os astros. O cataclismo, segundo Baraldi, supunha o extermínio de uma civilização inteira.
Outra placa mostrava uma série de figuras típicas do Antigo Egito. A lâmina de ouro de 11,5 x 19,5 centímetros continha alguns hieróglifos. Refletia duas cenas separadas por uma esfera. “A um lado, a deusa Lua e um rei recebendo os poderes divinos para se tornar o rei faraó. No outro lado, um bezerro aos pés do Deus Rá, que assiste ao rei com outros poderes e atributos. Também aparece representada a deusa Hapi do  Nilo, atrás do rei” – explicou Baraldi.
Jaime Rodriguez, disse:  “Alguns desconhecidos tiraram do recinto as placas de ouro e logo atiçaram fogo ao Museu de Crespi”. “É o complô do século”, afirmou ele na sua residência em Guayaquil. Rodriquez assegura também que “Os militares ingleses que participaram da expedição aos Tayos em  1976 levaram sete caixas de madeira lacradas. Ninguém sabia o que continhas as caixas, isso foi contado pelos índios que moram perto das Covas”.
Ele  diz também  que o translado das caixas se fez com a ajuda de um agente da inteligência inglesa que ainda vive em Quito e aproveita a oportunidade para denunciar que no Equador “existe um saque continuo do patrimônio histórico e arqueológico”.

Escrituras Impossíveis
O autor desta reportagem descobriu também interessantes coincidências entre algumas das placas de Crespi e a das antigas Yungas do Peru. Sobre a autenticidade destas últimas houve acaloradas discussões no principio do século 19, quando o Dr. Olaechea propôs que sua origem fosse asiática. A hipótese foi reforçada em 1915, quando o cônsul geral do Peru na China e Japão, Francisco Lozaya, enviou algumas reproduções da escrita dos Yungas ao orientalista japonês A. Nykl, que opinou baseado na grafia utilizada durante a dinastia chinesa de Ihu Sau.
O debate acadêmico a respeito dos escritos na América do Sul nos tempos pré-colombianos perpetua-se até nossos dias. Mesmo assim, oficialmente, considera-se que naquele tempo não existiu um alfabeto ou escritura, teoria que, tem hoje cada vez mais dissidentes. É o caso, por exemplo, do arqueólogo Vélez Lopez que, num congresso de americanistas celebrando em 1924, lembrou que na língua quechua existem os termos quellca (papel) e quellcani (escrever).
O cronista religioso Fernando Montesinos (século 17) contava que os incas proibiram aos Chimus a fabricação de um tipo de “papel” que consistia em pergaminhos de folhas de árvores, usadas para escrever. Tempos depois, um sábio sacerdote fora queimado vivo pelos incas, pelo o que parece, por ter inventado alguns caracteres.
Fala-se que a partir daquele tempo começaram a utilizar os famosos quipus, cordas amarradas com diferentes tipos de nós que continham informações codificadas.
De qualquer forma, o certo é que também existem grandes semelhanças entre os signos contidos nas placas do Equador e a iconografia da cultura Draconiana na província de Catamaraca, ao Norte da Argentina.  Nas peças de cerâmica draconiana aparecem criaturas estilizadas, como felinos, dragões e seres humanos com olhos quadrados. Curiosamente esta cultura também fabricava placas metálicas onde se gravavam esses e outros seres.
Solicitei a opinião do renomado lingüista brasileiro, professor Luis Caldas Tibiriçá, autor do dicionário com termos asiáticos e ameríndios, a respeito das possíveis escrituras das placas equatorianas. Na opinião deste expert, trata-se de uma escritura silábica que guarda grande semelhança com as enigmáticas escrituras de Glozel (França). Um dos símbolos representa a “serpente cósmica” que morde a cauda, relacionada com o fogo e com o Sol e que simboliza o ciclo da vida.
Outra opinião vem por parte do investigador britânico Leonard Craik, que  também interpretou algumas das lâminas de ouro, é que uma das inscrições faz referência a um grande maremoto que fechou a entrada original da Cueva de los Tayos: “Um grande leque de escombros é claramente visível, espalhados em cima e através da entrada da primeira caverna” – justificou.
Segundo ele, outra das placas teria a seguinte transcrição: “Cuidado médico, justiça e direitos humanos, liberdade à comunidade com a hierarquia angelical são testemunha de garantia por…”.
Claik se pergunta “o que causou a morte dessas raças e por que pararam os procedimentos cirúrgicos e abandonaram sua escrita muitos anos antes, quando os elefantes se encontravam ainda pastando nas planícies  da América do Sul? Estes morreram porque faltava alimento. Aconteceu um grande incêndio como no Mediterrâneo: a perturbação de Pjaeton na lenda grega? O que causou este evento e a rápida elevação dos Andes do Sul na época  do primeiro cataclismo? E a conseguinte evaporação do mar, tendo como conseqüência a formação de milhares de campos de sal como os que encontramos hoje em dia a milhas de metros de altura, especialmente ao sul de Titicaca?”.

As Placas de Ouro
Em março de 2000 estive na Paróquia “Maria Auxiliadora”, em Cuenca, Equador, quando o amável padre salesiano Domingo Perego me permitiu o acesso ao pátio do antigo colégio, onde se encontravam amontoadas e misturadas com  restos de um escombro de um antigo incêndio, centenas de placas, não de ouro, mas de latão.
Ao vê-las pareceram vulgares falsificações, apesar do investigador equatoriano Jaime Rodriguez e o professor Gabriele D’Annunzio Baraldi me assegurarem que entre eles tinham visto verdadeiras peças de ouro, recobertas deste metal, no antigo museu do padre Crespi que, fora consumido pelas chamas de um incêndio possivelmente provocado.
Então, onde estão as placas autênticas na atualidade? A revista ‘Más Alla’ investigou no Museu do Banco Central em Cuenca, onde encontramos um documento que afirma o seguinte: “O dia de hoje, 9 de julho de 1980, com a entrega de um cheque com a quantidade de $ 10.667.210,00 que o gerente da Sucursal em Cuenca do Banco Central do Equador, Dr. Alejandro Vintimilla Borrego, entregou nas mãos do Padre Felix Roggia, reitor da Casa Salesiana nesta cidade, culmina o processo de negociação depois de várias conversações entre a Comunidade Salesiana com o pessoal máximo do Banco Central de Quito, chegando a um feliz termo”.
O texto afirma categoricamente, “De acordo ao inventário levantado pelo Dr. Gustavo Reinoso existem aproximadamente  5.000 peças. Dentro desta coleção tem sido excluídas outras tantas peças que careciam de valor arqueológico, tendo sido consideradas falsas; estas não interessaram ao Banco e não foram incluídas no inventário, as mesmas ficaram em poder da Comunidade Salesiana”. Creio que, neste ponto, o escrito se referia possivelmente às peças que eu tinha visto no pátio do Colégio “Maria Auxiliadora”.
Referente ainda ao documento de compra e venda, “O aporte econômico que receberam os padres salesianos, de acordo com o desejo manifestado por eles, ficará também em benefício de Cuenca, pelo fato que se empenharam em construir uma escola que levará o nome do ilustre Salesiano que tem honrando a comunidade e a serviço de Cuenca: O Padre Carlos Crespi”.
A antiga escola Cornelio Merchan incendiada e hoje reconstruída, leva o nome atual de “Carlos Crespi” e alberga 1.000 alunos. Apesar desta prova, quando entrevistei o responsável pela Imagem Corporativa do Museu do Banco Central, Ernesto Dávila Trujillo, este afirmou que nunca tinha comprado lâminas de ouro lavradas da Coleção de Crespi.
Tem que ser esclarecido que o Padre Crespi possuía placas de ouro procedentes da Cueva de los Tayos, mas existem muitas mais no interior da Cueva (caverna). Eram as que tinha visto Moricz e as que presumivelmente procurava a expedição anglo-equatoriana de 1976. Sobre estas últimas placas, pouco ou nada se sabe.



Conclusão
Durante uma conferência do escritor suiço Erich Von Daniken no ano de 1990 em Quito, o líder escocês  da expedição, Stanley Hall, revelou aos presentes que tinha encontrado o lugar para onde tinham transportado os tesouros e que publicaria um livro a respeito, mas até agora nada mais foi esclarecido.
Junto dessas escritas, encontravam-se outras placas que, na opinião de alguns pesquisadores, poderiam conter conhecimentos de uma avançada civilização, incluindo a verdadeira história da humanidade.

* Pablo Vilarrubia Mauso, jornalista e pesquisador espanhol.

Notas
1. Fonte – Revista ‘Más Allá’ Madri, Espanha.
3. Tradução – Anna Baraldi Holst

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