Para começar, de acordo com Hersh, Bin Laden não estava em um esconderijo no Paquistão, mas preso por militares paquistaneses. O exército do país recebia dinheiro da Arábia Saudita para mantê-lo prisioneiro - o que combina com uma reportagem do New York Times, de 2014, que mostra que a Agência de Inteligência Paquistanesa tinha um departamento especial para 'tomar conta' do terrorista. Os SEALs também não precisaram invadir e tomar o local à força e provavelmente mataram Bin Laden quando ele estava desarmado.
A ideia de que métodos de interrogatório com tortura ofereceram a agentes americanos as informações que indicaram a localização de Bin Laden - como indicado em "A hora mais escura" - seria completamente inventada. Hersh sugere que uma denúncia sobre o paradeiro de Bin Laden foi oferecida ao governo dos EUA, em troca da 'bagatela' de 25 milhões de dólares.
O corpo do terrorista também não teria sido jogado no mar, como o relatório oficial indica, mas sim dividido em partes e jogado nas montanhas Hindu Kush, no caminho de volta para o Afeganistão.
A matéria de Hersh é concluída com uma ferrenha crítica ao governo Obama e ao modus operandi dos militares americanos, com "desrespeito à cadeia de comando e ataques secretos de drones".
Via Quartz
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