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segunda-feira, 1 de junho de 2015

VIDA APÓS A MORTE SEGUNDO OS POVOS DA ANTIGA MESOPOTÂMIA:


“Os habitantes da Antiga Mesopotâmia não viam a morte física como o fim da vida. O suposto morto continuava sua existência animada na forma de um espírito, designado pelo termo sumério GIDIM e pela versão Acadiana – ETEMMU”. 
Enquanto os egípcios deixaram gravados vastos textos na forma de livros funerários, como o Livro de Ani, não existem documentos equivalentes, em único volume, por parte dos antigos sumérios, mostrando seus credos detalhados sobre o destino da alma e a vida após e morte. Estes dados puderam ser coletados aos pedaços, em achados separados.
Esta fonte provém de variadas épocas, sendo provenientes dos Acadianos, Sumerianos, Babilônios e Cultura Assíria.
Vários textos que se referem ao Épico de Gilgamesh, contemplam o significado da vida após a morte, relatando os feitos dos mortos no submundo, incluindo ritos matinais. Outros textos foram compostos para serem recitados durante cerimônias religiosas, envolvendo fantasmas e deuses da morte.
Dentro dos textos ritualísticos, os mais fascinantes são os de Gilgamesh, Enkidu e o submundo; a descida de Ishtar para o submundo e o tema do casal Nergal e Ereshkigal.
Outras fontes consideradas para este contexto de vida após a morte, são as inscrições encontradas em túmulos, covas e registros de funerais onde envolvia o culto aos mortos, livros de magia e medicina transcendental, incluindo feitiços de magia e encantamentos.
Um dos retratos mais interessantes dos ritos do submundo, posteriormente adaptado por algumas sociedades secretas, é o da entrada da Rainha da Noite, Ishtar, no submundo, a partir da entrada subterrânea de uma grande cidade Suméria (provavelmente Uruk). Nos textos acadianos, Ishtar passa por sete portais e em cada um deles, ela perde uma parte de suas vestes ou ornamentos, até a sua entrada no mundo inferior, completamente despida.
Essa seria uma das explicações para os funerais dos nobres durarem 7 dias.
Muitas são as menções aos mortos em pleno relacionamento com os vivos, encontrados nestes antigos textos.

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