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sexta-feira, 21 de agosto de 2015

O mistério do avião desaparecido


Muitos mistérios podem ser classificados em categorias específicas, sejam eles referentes a OVNIs, monstros surgidos de lagos, o Abominável Homem das Neves ou Poltergeists endiabrados. No entanto, em certas ocasiões, ocorre alguma coisa tão estranha e bizarra que estabelece uma nova categoria especial. Esse certamente parece ser o caso do desaparecimento - e da descoberta - de um Learjet, avião a jato perdido sobre o deserto egípcio a sudoeste do Cairo.

O avião estava presumivelmente desaparecido no dia 11 de Agosto de 1979, quando decolou de Atenas, com destino a Jeddah, mas não chegou ao seu destino.

A bordo do avião estavam o proprietário do aparelho, o armador Libanês Ali Eldin Al-Bahri, Peter Seime, um Sueco especialista em petróleo, Theresa Drake e dois pilotos. O avião foi localizado por diversos radares, e tinha combustível suficiente para quatro horas de vôo, quando foi contatado pela última vez pela torre de controle do Cairo. Nenhum chamado de socorro foi ouvido.

Mas o Learjet nunca chegou a Jeddah. As Forças Aéreas do Egito e da Arábia Saudita montaram uma busca intensa ao longo da rora de vôo do avião, mas seus destroços não foram encontrados. A família de Al-Bahri gastou mais de 1,5 milhão de dólares contratando pesquisadores particulares, que o procuraram até no Quênia. Mesmo assim, nenhum Learjet foi encontrado.

No entanto, em Fevereiro de 1987, uma equipe de arqueólogos encontrou o avião perdido, a 435 km a sudoeste do Cairo. A fuselagem estava intacta e não havia nenhum sinal de fogo, embora uma asa estivesse a cerca de 1,5 km do local principal. Beduínos haviam, aparentemente, encontrado o jato alguns anos antes e tinham depenado seu interior. 

A primeira vista, não havia restos de seres humanos a bordo. Uma inspeção mais aprofundada, todavia, revelou ossos humanos moídos, quase pulverizados, empilhados no piso do avião.

- O maior desses ossos - disse Tom, pai de Theresa Drake -, não era maior do que um polegar.

O professor Michael Day, Osteólogo  do Saint Thomas Hospital, em Londres, disse que os ossos deveriam estar quase intactos.

- Em oito anos, eles certamente não deveriam ter começado a se desintegrar. Nem mesmo animais ferozes teriam deixado fragmentos tão diminutos- disse Day. 

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