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terça-feira, 25 de agosto de 2015

“O Universo é um homem em escala maior”


Trecho do livro: O reino dos Deuses – Geoffrey Hodson
Agora podemos proceder ao estudo dos processos de construção de formas, empregados pelos anjos e espíritos da natureza na construção dos corpos físicos, etéricos e super-físicos do homem. Tanto na Natureza como no homem, as forças criativas, os agentes e os métodos são, em geral, os mesmos. Talvez as mais profundas de todas as verdades profundas contidas nos ensinos esotéricos são as da unidade do Macrocosmo ou o “Grande Homem” com o microcosmo ou homem individual, e da estreita semelhança entre os processos pelos quais ambos se tornam manifestos e evoluem. O homem, em realidade, foi criado à imagem de Deus. “O mistério do homem terreno e mortal é subseqüente ao mistério do Ser supremo e imortal. O universo é a manifestação de um Poder Deífico Supremo, do qual um raio está presente em cada homem. A realização desta presença como a verdadeira individualidade humana, o Eu real, atrás do véu corporal, conduz à ulterior compreensão de que este Morador do íntimo é sempre uno com o Supremo Senhor, a eterna Fonte de luz, vida e poder”.
H. P. Blavatsky refere-se a esta unidade e semelhança em sua obra monumental, A Doutrina Secreta:
“Para o aprendiz que quisesse estudar as Ciências Esotéricas com seu duplo objetivo: (a) provar ser o Homem idêntico, em essência física e espiritual, ao Princípio Absoluto e ao Deus da Natureza; e (b) demonstrar a presença nele do mesmo poder potencial existente nas forças criadoras da Natureza – para esse, um perfeito conhecimento das correspondências entre cores, sons e números é o primeiro requisito… É do total conhecimento e compreensão do significado e potência desses números, em suas combinações variadas e multiformes, em sua correspondência mútua com sons ou palavras e cores ou velocidades do movimento (representadas na ciência física por vibrações) que depende o progresso do estudante do Ocultismo.
“Estes nossos sete sentidos correspondem a cada setenato na Natureza e em nós próprios. Fisicamente, ainda que invisível, o Invólucro Áurico humano (o âmnio do homem físico em cada etapa da Vida) tem sete camadas, tal como o tem o Espaço Cósmico e a nossa epiderme física. É esta Aura que de acordo com o nosso estado físico, de pureza ou impureza, ou descerra-nos vistas de outros mundos ou nos veda completamente tudo, exceto este mundo tridimensional de Matéria”.
“Cada um dos nossos sete sentidos físicos (dois dos quais são ainda desconhecidos para a Ciência profana), e também cada um dos nossos sete estados de consciência – a saber: 1) vigília; 2) devaneio; 3) sono natural; 4) sono induzido ou transe; 5) psíquico; 6) super-psíquico; e 7) puramente espiritual – correspondente a um dos sete Planos Cósmicos, desenvolvem e usam um dos sete super-sentidos, e estão diretamente em conexão, em seu uso no plano terreno-espiritual, com o centro de força cósmico e divino que lhe deu nascimento, e que é o seu direto criador. Cada um está também em conexão e sob a influência direta de cada um dos sete Planetas sagrados.”
Assim o Logos e o homem não são somente unos em essência, mas tudo o que há no Logos, inclusive o Sistema Solar, é inato no homem. A sua constituição é precisamente similar, o que quer dizer, sétupla. O homem, como Mônada, é também imanente e transcendente, em seu campo de manifestação, que são os seus sete princípios. O poder e os processos criadores pelos quais um Sistema Solar vem à existência também operam na procriação humana e subseqüente desenvolvimento corporal. Significativo, portanto, é o enunciado de que “o homem é o próprio estudo da humanidade”. Era sábia a exortação das antigas Escolas de Mistérios: “Homem, conhece-te a ti mesmo”; pois quando o homem se conhece a si verdadeiramente, ele conhece tudo.
A CRIAÇÃO MICROCÓSMICA
Neste Capítulo, em exposição parcial destas grandes verdades, considera-se a descida do Ego humano em encarnação e descrevem-se alguns processos de vida pré-natal, observados clarividentemente, e dos quais os anjos participam. Antes que este assunto seja apresentado de maneira adequada, é necessário, entretanto, antecipar certos ensinamentos teosóficos referentes à natureza super-física e espiritual do homem.
Descreve-se o homem como aquele ser no qual o mais alto espírito e a matéria mais ínfima estão unidos pelo intelecto. Ainda que isto faça dele uma triplicidade, diz-se que sua constituição é pelo menos sétupla. Na presente fase de evolução humana os sete corpos ou princípios do homem, a começar do mais denso, diz-se serem o corpo físico, veículo do pensamento, sentimento, percepção e ação no mundo físico; o duplo etérico, o elo conetivo entre o homem interior e o exterior, e o receptáculo da energia vital ou prâna recebida fisicamente do sol e super-fisicamente do sol espiritual; o emocional ou corpo astral, veículo do desejo; o corpo mental, veículo da mente formal e instrumento do pensamento concreto; o mental superior ou Corpo Causal, veículo no nível da mente abstrata do triplo Eu Espiritual, chamado pelos gregos o Augoeides e freqüentemente referido como o Ego; o Corpo Búdico, veículo da intuição espiritual; e o Corpo Átmico, veículo da vontade espiritual. Pairando sobre o conjunto do sétuplo homem, e fortalecendo-o, está o Morador do mais íntimo, a Mônada ou Centelha Divina.
Como o processo criativo Macrocósmico se inicia com o “Verbo”, assim a criação macrocósmica dos corpos mental, astral e, mais tarde, etérico e físico do homem é iniciada pela enunciação do “Verbo” Egóico. Na época da concepção, ou quase, o átomo físico permanente do Ego prestes a encarnar-se é ligado por um anjo à célula gêmea, então formada. Os átomos permanentes ou sementes são átomos simples e últimos dos planos da vontade, sabedoria, inteligência abstrata, pensamento formal, emoção e matéria física. No início da descida do Raio Monádico ao campo evolucionário, esses átomos são ligados ao fio vital ou Raio da Mônada, que é assim representado nos terceiro, quarto, quinto (os do pensamento abstrato e concreto), sexto e sétimo planos da Natureza, a contar de cima. A Mônada em si está situada no segundo plano (o monádico) e obtém comunicação com os planos inferiores através de seu fio vital a que os átomos estão atados.
Ao iniciar-se cada ciclo de renascimento, a força-Verbo microcósmica, ou o poder, vida e consciência Egóicos, desce pelo fio de vida ligando o Corpo Causai com os átomos permanentes sementais mental, astral e físico. Esta tripla corrente de energia criadora vibra em freqüências expressivas do Raio Egóico ou classificação Monádica, o estágio evolucionário, as qualidades de caráter e consciência já desenvolvidas e o Karma, tanto feliz como infeliz em sua operação. Todos estes são representados como “sons” no acorde do “Verbo” e modificam enormemente as características paternas transmitidas via corpos astral e mental, óvulo e espermatozóide. Este poder criador origina-se microcosmicamente da Mônada ou do Eu indivisível do homem, a centelha integral dentro da Chama Paterna, pela qual o “Verbo” é primariamente proferido. Este “Verbo” Monádico é, por sua vez, um acorde no verbum Macrocósmico.
O Corpo Causal ou Egóico, o veículo permanente do Eu Espiritual do Homem, o Augoeides, pode ser concebido como o Arquétipo microcósmico; é o veículo para a expressão do poder criador monádico, temperado ou colorido, como se disse acima, pelos produtos de passadas experiências, tanto em seu próprio plano como através de sucessivas personalidades. Dessa forma se constitui o “Verbo” que o Ego no Corpo Causal, como microcosmo, expressa criativamente para iniciar uma nova descida à encarnação.
Em cada plano o átomo permanente, despertado de sua condição relativamente estática de períodos inter-encarnacionários, torna-se então o foco e transmissor naquele plano, da força-Verbo retransmitida. Como centros dos campos magnéticos que estabelecem, os átomos permanentes atraem o tipo de matéria que é capaz de responder aos comprimentos da onda emitida. Este é especialmente o caso no tocante à preponderância de um ou outro dos Raios primários na Mônada e Ego, e das três gunas correspondentes na matéria. Assim, na própria substância de que os corpos são construídos, como também em qualquer outro particular, uma justiça perfeita é automaticamente distribuída a cada indivíduo em relação ao equipamento mental, emocional e físico, com o qual se inicia a jornada da vida.
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COMO SÃO CONSTRUÍDOS OS CORPOS DO HOMEM
O estágio que se segue imediatamente à concepção pode talvez ser comparado ao dos processos Macrocósmicos em que o “Verbo” produziu o Arquétipo, e por meio dele os centros magnéticos com seus campos, dentro e ao redor dos quais os planetas serão posteriormente formados. Os princípios que governam a formação dos corpos mental, astral e físico são os mesmos nos três níveis, mas a fim de apresentar tão claramente quanto possível um relato dos resultados de minhas observações, o processo de construção do corpo físico in útero será em parte descrito.
Como exposto acima, no momento da germinação, o átomo físico permanente é ligado por um anjo à célula gêmea recém-formada. Esta presença do átomo permanente, vivificado pela energia descendente, Egóica e criativa, ou força-Verbo microcósmica, comunica ao gêmeo organismo celular o ordenado ímpeto biológico que faz com que, de fato, ele cresça segundo o “Verbo”.
Tem-se constatado que a energia criadora agora emitida no interior e através do átomo permanente e células gêmeas produz, no mínimo, quatro resultados:
Primeiro, o estabelecimento de um campo ou esfera de influência dentro do qual deverá ocorrer a construção. Isto corresponde à formação do “Anel Intransponível” do Sistema Solar na Criação Macrocósmica; representa a extensão dos raios emitidos, e serve para isolar uma área contra a intrusão de vibrações e substâncias estranhas.
Segundo, a magnetização ou sintonização da matéria dentro deste campo. A ação da energia criadora coloca a matéria circundante em harmonia vibratória com a do indivíduo prestes a encarnar-se.
Terceiro, a produção da forma. Esta forma, que poderia ser considerada como a do molde etérico dentro do qual o corpo físico será construído, precisa agora ser descrita com alguns detalhes, descrição essa que inclui referências ao quarto efeito da força-Verbo emitida. Clarividentemente examinado, o molde etérico pré-natal, que aparece logo após a concepção, assemelha-se a um corpo infantil construído de matéria etérica, com alguma luminosidade própria, vibrando fracamente, um ser vivo, a projeção etérica do Arquétipo modificada pelo Karma.
Dentro do molde etérico se pode ver, em termos de energia fluente ou linhas de força, cada qual com o seu próprio comprimento de onda, um plano em esboço de todo o corpo. Cada tipo do futuro tecido e representado, diferindo de outros tipos porque é outra a energia da qual ele é um produto final. Assim a estrutura óssea, os tecidos musculares e vasculares, os nervos, o cérebro e outras substâncias, estão todos representados no molde etérico por correntes de energia em freqüências específicas.
A ação das vibrações emitidas na matéria livre circundante é possível que seja o fator que faz os átomos entrarem em diferentes combinações moleculares para produzir vários tipos de tecidos. Estas moléculas são atraídas pelas linhas de força “instaladas” em seus lugares apropriados no corpo em crescimento, em virtude da vibração simpática ou ressonância recíproca. Assim, pois, cada parte do corpo físico, em substância e em forma, ajusta-se exatamente ao Ego encarnante. As deficiências kármicas, que devem funcionar em termos de má formação, fraqueza e moléstia, são representadas no molde por dissonâncias, ou mesmo interrupções ao longo das linhas particulares de força e segundo as quais os tecidos são formados.
Fazendo uma breve digressão, se esta generalização for completamente exata, o corpo todo — como também o Sistema Solar – pode ser expresso em termos de freqüência, tendo cada tipo de tecido e cada órgão seu próprio comprimento de onda, nota e cor, que a seu turno variam em estados de saúde e de moléstia. Na perfeita saúde, cada parte está sintonizada e o acorde do corpo humano perfeitamente harmonizado. Na má saúde existe o contrário — há uma dissonância em uma parte ou outra. O acorde está fora de tom. A verdadeira arte de curar é, portanto, a de restauração do ritmo.
O quarto dos efeitos de germinação é a evocação dos construtores dévicos da forma. A classe ou ordem dos que são evocados é também determinada pela ressonância. Assim, só ouvem e respondem os espíritos da natureza da ordem construtora nas vizinhanças imediatas, que estão em sintonia vibracional com as correntes ou notas da força-Verbo emitidas pelo indivíduo reencarnante. Entrando em cena, eles ingressam na esfera de influência e se encontram numa atmosfera que lhes é inteiramente congênita, porque é regida por seu próprio e inerente acorde. Eles se põem então, instintivamente, a absorver em si mesmos, e, portanto, a especializar depois, a matéria livre, após o que eles assistem à sua vibratoriamente-governada depositação dentro de seu apropriado lugar na crescente estrutura do corpo.
O MECANISMO DA CONSCIÊNCIA
Os anjos construtores nos níveis mental e astral, além da supervisão desses processos através da resposta instintiva dos espíritos da natureza ao pensamento deles, ocupam-se também da construção e ajustamento extremamente delicado do mecanismo da consciência. Fisicamente, este consiste do próprio corpo, o sistema cérebro-espinal com os sete centros nervosos e glandulares, situados no sacro, baço, plexo solar, coração, garganta, e glândulas pituitária e pineal. No nível etérico, as contrapartes etéricas destes centros e glândulas, e mais os chakras etéricos, devem ser ajustados perfeitamente aos órgãos físicos, cuja sanidade e eficiência governam. Do mesmo modo, nos corpos astral e mental os sete chakras, por sua vez, têm de ser adaptados às correspondentes partes etéricas e físicas do mecanismo. Um sistema sétuplo de manifestação no corpo, e sete canais através dos quais ele pode obter experiências nesse particular, são assim providos ao Ego pelos chakras e seus centros físicos correspondentes. Estes chakras humanos são projeções dos sete vórtices correspondentes nos Arquétipos Planetário e Solar, e, com a assistência dévica, são produzidos pela atuação força-Verbo emanada deles através do Corpo Causai humano.
Também estão envolvidos aqui princípios numéricos. Cada um dos chakras tem seu próprio acorde específico ou grupo de freqüência, cores e número de divisões semelhantes às pétalas de uma flor. Através de cada uma destas flui um tipo de energia, vida e consciência, vibratoriamente em harmonia com aquele acorde. Quando o Karma é favorável a uma perfeita função, o acorde de cada Chakra está perfeitamente harmonizado, os sete sintonizados um com o outro e com cada um dos corpos nos quais existem, como também com os centros correspondentes nos outros corpos. Sob tais condições, são asseguradas uma saúde perfeita e eficiência de funções. Quando há dissonância — criada pelas transgressões mental, emocional ou física e a conseqüente deformação ou distorção dos chakras — o resultado é imperfeição de funções. O karma de moléstia pareceria operar originariamente pela perturbação da sintonia vibratória. Uma quebra no ritmo das energias descendentes em qualquer nível, causa por fim má saúde ao corpo físico. Pareceria, entretanto, que a cura final há de vir do interior do paciente, do próprio Ego; pois só do Ego — o Arquétipo humano — é emitida a energia criadora, e portanto, corretiva e curadora, em grupos de freqüências numericamente expressivas da forma ideal.
Em uma cura espiritual bem sucedida, desce um fluxo de força vitalizante e corretiva através do Ego e dos corpos super-físicos e seus chakras até o do corpo físico, expulsando as substâncias desarmônicas, restaurando a harmonia e, portanto, o livre e desimpedido fluxo da vida-força interior através de toda a Natureza. Os Anjos Curadores executam sua missão em grande parte, mas não inteiramente, pelo uso deste poder, pela restauração do completo funcionamento dos chakras interessados, e ocasionalmente, pela efetiva mudança de substâncias nos corpos físico, etérico e super-físico. Também dirigem uma poderosa corrente de forças clarificadoras, vitalizantes e curadoras, desde suas próprias auras e de outros reservatórios naturais, através dos corpos físico, etérico e astral especialmente, por esse meio estabelecendo condições sob as quais os processos naturais de eliminação e de cura podem restituir a saúde ao doente.
Em todo o período pré-natal e durante toda a vida, a força-Verbo Egóica é continuamente emitida através dos átomos permanentes, dos chakras e dos corpos físico e super-físico. Quando ocorre danos, é este sempre ativo poder formador que torna possíveis a reparação e a reconstrução do tecido de acordo com a forma original.
Também estão envolvidos aqui princípios numéricos. Cada um dos chakras tem seu próprio acorde específico ou grupo de freqüência, cores e número de divisões semelhantes às pétalas de uma flor. Através de cada uma destas flui um tipo de energia, vida e consciência, vibratoriamente em harmonia com aquele acorde. Quando o Karma é favorável a uma perfeita função, o acorde de cada Chakra está perfeitamente harmonizado, os sete sintonizados um com o outro e com cada um dos corpos nos quais existem, como também com os centros correspondentes nos outros corpos. Sob tais condições, são asseguradas uma saúde perfeita e eficiência de funções. Quando há dissonância — criada pelas transgressões mental, emocional ou física e a conseqüente deformação ou distorção dos chakras — o resultado é imperfeição de funções. O karma de moléstia pareceria operar originariamente pela perturbação da sintonia vibratória. Uma quebra no ritmo das energias descendentes em qualquer nível, causa por fim má saúde ao corpo físico. Pareceria, entretanto, que a cura final há de vir do interior do paciente, do próprio Ego; pois só do Ego — o Arquétipo humano — é emitida a energia criadora, e portanto, corretiva e curadora, em grupos de freqüências numericamente expressivas da forma ideal.
Em uma cura espiritual bem sucedida, desce um fluxo de força vitalizante e corretiva através do Ego e dos corpos super-físicos e seus chakras até o do corpo físico, expulsando as substâncias desarmônicas, restaurando a harmonia e, portanto, o livre e desimpedido fluxo da vida-força interior através de toda a Natureza. Os Anjos Curadores executam sua missão em grande parte, mas não inteiramente, pelo uso deste poder, pela restauração do completo funcionamento dos chakras interessados, e ocasionalmente, pela efetiva mudança de substâncias nos corpos físico, etérico e super-físico. Também dirigem uma poderosa corrente de forças clarificadoras, vitalizantes e curadoras, desde suas próprias auras e de outros reservatórios naturais, através dos corpos físico, etérico e astral especialmente, por esse meio estabelecendo condições sob as quais os processos naturais de eliminação e de cura podem restituir a saúde ao doente.
Em todo o período pré-natal e durante toda a vida, a força-Verbo Egóica é continuamente emitida através dos átomos permanentes, dos chakras e dos corpos físico e super-físico. Quando ocorre danos, é este sempre ativo poder formador que torna possíveis a reparação e a reconstrução do tecido de acordo com a forma original. Neste processo, também os anjos e espíritos da natureza dão sua participação construtiva. Assim, até o momento da morte, quando o Ego se afasta, o corpo físico está sujeito à influência do “Verbo” Egóico. A desordenada atividade celular e bactérica post-mortem conhecida como decadência, é devida à ausência desta influência do Ego. Quando os corpos astral e mental são por seu turno abandonados, o “Verbo” torna-se também silencioso, astral e mentalmente, recolhendo-se o Ego às condições subjetivas de repouso criador e bem-aventurança celestial. Depois disto, no devido curso, ele acorda. De novo a força-Verbo é emitida, e inicia-se uma nova encarnação.
Desde que o homem é um epítome do Sistema Solar, uma manifestação microcósmica do Macrocosmo, encontram-se estreitas semelhanças entre os processos criadores acima descritos e aqueles pelos quais um universo vem à existência. No homem, o microcosmo e o Macrocosmo se encontram. O mesmo não se pode dizer dos anjos, desde que normalmente não possuem corpos etéricos e físicos; nem tampouco é aplicável aos animais, que não têm os três princípios superiores da Vontade, Sabedoria e Inteligência abstrata. No homem, entretanto, estão contidas as plenas possibilidades de auto-expressão Macrocósmica. O propósito de sua existência é que de seu interior ele desenvolva os seus poderes macrocósmicos, para que possa por sua vez atingir a estatura do Logos de um Sistema Solar, “perfeito como seu Pai, que está nos Céus”. Poder-se-ia quase admitir que desde que os mesmos princípios governam os processos criadores microcósmicos e macrocósmicos, as encarnações repetidas propiciam o treino e a prática necessários para a posterior manifestação macrocósmica do poder criador do homem.

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