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terça-feira, 15 de setembro de 2015

Como a NASA escolhe os nomes das naves espaciais?

Criada em julho de 1958, a NASA (Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço) tem como missão desenvolver tecnologias e conhecimentos científicos relacionados ao espaço. Por mais inspirador que isso possa soar, ela ainda é uma agência pública vinculada ao governo federal dos Estados Unidos. Isso quer dizer que, querendo ou não, todos os processos que ocorrem lá dentro envolvem burocracia.
É por isso que, no início das operações da NASA, foi criado um Comitê para Nomear Projetos e Objetos Espaciais que definia os parâmetros para nomear as naves, sondas e missões espaciais da agência. Em 1961, o Comitê se tornou o Projeto Comitê de Designação, grupo que oficialmente supervisionava os nomes das futuras naves espaciais.
As principais diretrizes do Projeto Comitê de Designação eram as seguintes: “O nome de cada projeto deve ser uma palavra simples e harmônica que não copie ou seja confundida com outro projeto da NASA ou de qualquer outra instituição. Quando possível e, se for apropriado, nomes serão escolhidos para refletir a missão da NASA. Os nomes dos projetos serão serializados se apropriado, o recurso só deve ser usado após um voo bem sucedido ou uma realização conquistada”.
O Comitê durou até 1963, quando vários projetos foram adiados. O grupo foi revivido em 1970 e a partir de então só passou a se encontrar quando havia solicitações para fazê-lo. Trinta anos depois, a NASA criou um novo protocolo, acrescentando que, além das diretrizes iniciais, os nomes deveriam ser fáceis de se pronunciar e acrônimos deveriam ser evitados.

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