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quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Cientista russo injeta em si mesmo células que podem torná-lo imortal


Um cientista russo resolveu testar em si mesmo células que vivem no chamado eterno congelamento, predominantes na região da Sibéria. Ele injetou no seu corpo incríveis micro-organismos com o objetivo de investigá-los e, quem sabe, descobrir a chave que abre as portas para o fim do envelhecimento. 

As células descobertas no permafrost siberiano possuem um nível surpreendente de vitalidade e uma alta resistência aos fatores ambientais. Os testes realizados em animais demonstraram que essas células melhoraram consideravelmente a condição física dos bichos e fortaleceram o sistema imunológico. Hoje, o cientista que as descobriu está as experimentando em seu próprio corpo. 

“Testar as células em mim mesmo não é algo horrível ou assustador. Creio que ao fazer isso comecei a me cansar menos, desenvolvi a capacidade de trabalhar por mais tempo e há muitos anos que não pego um resfriado”, afirmou Anatoli Brushkov, chefe do Departamento de Geocriologia da Universidade Estadual de Moscou. 

“No entanto, me parece mais interessante a oportunidade de explorar os mecanismos de resistência desses organismos. E se realmente descobrirmos por que as células não envelhecem? Então poderíamos utilizar esses recursos de forma orientada e prolongar a vida não somente em 20%, mas em quanto queiramos”, conclui Brushkov.
A relação entre o homem e os locais hostis e congelados sempre tendeu a gerar situações extremas, onde medidas extremas sempre foram necessárias. Agora, estamos, pela primeira, vez, utilizando esse ambiente hostil para nos fortalecer e evoluir.
Antes de todo esse progresso, muitos homens corajosos tiveram que enfrentar esse desafio e colocar suas vidas em risco por um passo a mais no progresso da humanidade.

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