O Graal tem várias formas. Geralmente é descrito como um cálice, já que "graal” parece derivar de “greal”, antiga palavra francesa para "tigela" (a mudança teria razões estéticas: uma tigela sagrada não dá a mínima credibilidade). Mas no romance Perzeval, de Wolfran Von Eschenbach, escrito no final do século 12, o Graal é uma pedra, o que demonstra a mutabilidade do objeto.
Em A Morte de Artur, de Sir Thomas Malory, escrito em 1485, o Graal é a única coisa capaz de salvar o rei moribundo e seu reino, que agoniza junto com ele. A associação do Glaal com a fertilidade da terra parece indicar que o mito tem origem celta, como quase tudo que se relaciona ao rei Arthur.
Nas lendas cristãs, o Graal aparece em dois momentos cruciais da história de Jesus Cristo: é usado na celebração da santa ceia e para recolher o sangue do Messias na crucificação. José de Arimatéia teria ficado com o cálice e o escondido em Glastonbury, na Inglaterra. Outra versão diz que quem ficou com o Graal foi MARIA MADALENA, que o levou para Marselha. na França.
Os autores de O Santo Graal e a Linhagem Sagrada (Nova Fronteira, 1993) argumentam que o Graal não é um objeto, mas sim uma linhagem: a descendência de Jesus Cristo e Maria Madalena. Em muitos manuscritos antigos (e mesmo na versão relativamente atual de Malory), o cálice é chamado de sangraal ou sangreal, que significaria, claro, "sangue real”. Esses descendentes teriam se misturado à linhagem real dos francos dando origem à DINASTIA MEROVÍNGIA.
Os autores de Rex Deus (Imago, 2002), que discute o mesmo tema, afirmam que Cristo e Madalena tiveram pelo menos dois filhos: Tiago (levado à Inglaterra por José de Arimatéia) e Sara (levada à França por Maria Madalena). Esta linhagem sagrada travaria uma guerra secreta e sem tréguas contra o VATICANO. Até hoje.
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