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quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Hubble capta mudanças na grande mancha vermelha de Júpiter


Depois de tantas notícias sobre Plutão e Marte, chegou a vez de a NASA liberar algumas novidades sobre o maior planeta do Sistema Solar,Júpiter
Acontece que, a partir do telescópio espacial Hubble, cientistas da agência espacial americana produziram novos mapas de Júpiter. Essa é a primeira leva de uma série de imagens dos planetas que são captadas anualmente. Os próximos a serem observados serão Netuno, Urano e Saturno.
A tradição da NASA é o equivalente às fotos que tiramos todos os anos para atualizar a carteirinha escolar. As imagens dos planetas ajudam os atuais e futuros cientistas a ter uma noção de como esses mundos distantes mudam com o tempo. As observações são feita de forma a captar diversos aspectos dos planetas, incluindo ventanias, nuvens, tempestades e química atmosférica.
Nos primeiros retratos de Júpiter é possível ver uma onda rara ao norte do equador do planeta e um incrível e raro filamento nunca visto antes no centro da Grande Mancha Vermelha. "Todas as vezes em que olhamos para Júpiter, temos dicas tentadoras de que algo novo e incrível está acontecendo", diz Amy Simon, cientista do Centro de Voo Espacial Goddard em Greenbelt, Maryland. "Dessa vez não é diferente."
Os cientistas da NASA produziram dois mapas globais de Júpiter a partir de observações feitas utilizando a câmera do Hubble. Com elas, foi possível definir a velocidade dos ventos de Júpiter e constatar que a grande mancha está diminuindo, como tem feito nos últimos anos. Segundo a agência espacial americana, o eixo do anticiclone está 240 quilômetros menor em relação a 2014.
A mancha também aparenta estar com tons mais alaranjados do que avermelhados e seu centro, que antes tinha uma coloração mais intensa, está mais parecido com o resto. 
As setas apontam para ciclones se formando em Júpiter. As linhas verticais indicam ondas (Foto: NASA)
Movimento das nuvens de Júpiter. Em azul, um zoom da Grande Mancha. Em vermelho, um filamento nunca visto antes (Foto: NASA)
Via NASA

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