O brilho estranho vindo do horizonte ocidental da lua no pôr-do-sol, estudado por cientistas australianos durante vários anos e tem sido um mistério por mais de meio século atrás tem explicação.
Professor Brian O'Brien, da Universidade da Austrália Ocidental (Perth, Austrália) é o autor de um estudo publicado na revista 'Planetary and Space Science" que relaciona o movimento de poeira lunar com o aparecimento do" horizonte iluminado "e "tempestades de poeira do amanhecer".
Publicado por O'Brien em 2011 estudos foram desenhados para refutar a hipótese afirmando que este fenômeno era causado por "poeira fina levantada pelos altos campos elétricos na superfície da Lua." Em seguida, em 2012, com a ajuda de um detector de poeira poderoso da NASA, confirmou-se que não há partículas de pó numa gama de 3 a 250 quilômetros como se presumia.
Esta circunstância levou à Austrália a fazer uma nova experiência, desta vez colocando um detector de poeira do tamanho de uma caixa de fósforos inventado em 1966 a apenas um metro de distância da superfície lunar.
"Verificou-se que as tempestades de poeira no momento do nascer do sol foram o resultado do movimento do foguete Apollo 12 na missão, que removeu as partículas de poeira do solo lunar, e foram se acumulado a 100 centímetros acima da superfície Lunar" disse o físico.
Portanto, tempestades de poeira que tornam o horizonte lunar entre 1% e 4% mais brilhante do que a luz do sol, resultando no fenômeno da 'horizonte iluminando'.
A capacidade de medir diretamente a quantidade de poeira lunar pelo método do professor O'Brien permitiu evitar danos aos instrumentos de medição causados por estas partículas durante futuras missões lunares.
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