Paleontólogos japoneses descobriram que as reações químicas que ocorrem no subsolo de Encélado, uma das luas de Saturno, poderiam reunir as condições necessárias para a vida de organismos quimoautótrofos.
Este é um grupo de bactérias que se alimentam de energia libertada nas reações de oxidação de dióxido de carbono reduzido e compostos inorgânicos. De acordo com o grupo de pesquisa científica japonesa publicada na revista 'Nature Communications', o oceano subterrâneo de Encélado poderiam ter as condições de calor necessárias para a produção de hidrogênio de forma eficiente, que fornecem energia química para avida de quimoautótrofos.
Os cientistas usaram dados a partir da análise de poeira espacial que a sonda Cassini tinha detectado em 2004. As partículas de poeira continham sílica (óxido de silício), uma substância encontrada na areia da Terra. No nosso planeta grãos de silício são formadas quando a água salgada e sílica saturado sofre uma queda considerável na temperatura. De acordo com os paleontólogos japoneses, uma série de testes realizados em laboratórios especiais mostraram a mesma reação que faz ter "alimento" para os microorganismos quimoautótrofos e que pode ter lugar em Enceladus satélite de Saturno.
No mês passado, a missão exploratória da sonda Cassini, lançada em 1997, confirmou a hipótese de que existem em Encélado um oceano global sob sua crosta gelada. Esta descoberta engrossa a lista de hipóteses sobre a existência de fontes de vida fora da Terra.
RT
#Naty
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