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quinta-feira, 29 de outubro de 2015

SUPERIORES DESCONHECIDOS


Os Superiores desconhecidos estão em toda parte. Jacques Bergier e Louis Pauwels (O Despertar dos Mágicos) dizem que os místicos nazi da Sociedade Tule mantinham contato com “seres intermediários entre os homens e as inteligências do exterior”, que fariam da Alemanha a nação da “super-humanidade futura, das mutações da espécie humana”. Os autores não descrevem detalhadamente esses mestres secretos, mas observam sua presença nas “místicas negras” ocidentais e orientais, “habitando debaixo da terra ou vindo de outros planetas gigantes que dormiriam sob uma carapaça de ouro nas criptas tibetanas”. Bergier-Pauwells sugerem que o próprio Adolf Hitler estava em contato com os malignos misteriosos.
Os superiores desconhecidos também dão as caras, de relance, nos contos de horror de H. P. Lovecraft (1890-1937), em especial na série dedicada ao mito de Cthulhu, ser monstruoso que habita as profundezas do planeta: “Os Grandes e Antigos haviam desaparecido, ocultando-se sob a terra ou debaixo do mar. Mesmo mortos, porém, haviam transmitido seus segredos em sonhos ao primeiro homem, que fundou um culto que jamais teria perecido” (O Chamado de Cthulhu).
A crença em mestres secretos é muito comum nas sociedades esotéricas. A besta Aleister Crowley afirmava manter contato direto com criaturas esquisitas, assim como H. P. Blavatsky, a inventora da Teosofia. A tradição parece originária do século 18 e pode ter sido inspirada nos graus de iniciação da Maçonaria. A cada grau que avança, o associado adquire mais conhecimento. Isso teria gerado a lenda de que, acima do mais alto grau, existem seres semi-divinos de grande poder e sabedoria.
Nas teorias conspiratórias, os Superiores Desconhecidos são a explicação para tudo o que é ilógico e aparentemente sem propósito. Quando não se sabe exatamente quem está por trás de uma trama, é só atribuir a coisa aos nefandos Superiores Desconhecidos.

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