Hoje, mais do que nunca, as pessoas estão convencidas de que há uma grande probabilidade da existência, pelo menos em forma microbiana, de vida em algum lugar de Marte. Cientificamente falando, têm havido numerosas indicações de que algo estranho está ocorrendo no planeta vermelho, e estas indicações pode ser a evidência final de vida em Marte.
Aqui estão cinco indicações científicas que apoiam a teoria de que houve, ou ainda há vida em Marte:
Nitrogênio biologicamente útil:
Usando o instrumento Sample Analysis at Mars (SAM), abordo do jipe-sonda Curiosity, uma equipe de cientistas detectou pela primeira vez nitrogênio na superfície de Marte, o qual acredita-se ser oriundo da liberação durante o aquecimento de sedimentos marcianos. Pesquisadores detectaram o nitrogênio na forma de óxido nítrico e acredita-se que tenha sido liberado a partir da quebra de nitratos durante o aquecimento em Marte. De forma interessante, os nitratos são uma classe de moléculas que possui nitrogênio, de forma que pode ser usado em organismos vivos. Esta descoberta é de grande significância para a equipe de cientistas da NASA, já que ela adiciona mais evidências à teoria de que Marte antigamente era propícia à vida, tal qual a conhecemos. Sabemos que o Nitrogênio é essencial para todas as formas de vida conhecidas na Terra. Isto porque ele é útil na construção dos blocos de moléculas maiores, como o DAN e RNA, os quais codificam as instruções genéticas para vida.
Metano
Um instrumento científico abordo do jipe-sonda Curiosity da NASA encontrou um dos indicadores mais significantes de que Marte pode conter vida. Na Terra, 90% de todo o metano na atmosfera é produzido por organismos vivos. O Curiosity capturou traços de metano no planeta vermelho, e cientistas acreditam que isto poderia apontar para a presença de vida no planeta vermelho. O Curiosity registrou picos nos níveis de metano, através o uso do instrumento SAM. Estes picos mostram que os valores base são menores do que se pensava (somente 0,7 partes por milhão em volume – ppmv), mas os dados mostram que os valores aumentaram significativamente em seis ocasiões, até mesmo excedendo sete ppmv, o que é dez vezes mais alto. Isto indica que há uma fonte adicional e metano, de origem desconhecida.
Há água líquida fluindo em Marte
Há pouco tempo os pesquisadores acreditavam que era praticamente impossível existir água no estado líquido em Marte. Hoje seus pontos de vista e opiniões mudaram drasticamente, pois a evidência de água no estado líquido foi encontrada. De acordo com cientistas da NASA, há água no estado líquido na superfície do planeta vermelho, e esta descoberta dá fôlego, como nunca antes, à possibilidade de se encontrar formas de vida alienígena em outras partes do cosmos. A descoberta de água no estado líquido em Marte, que ocorreu no ano passado, é somente uma de uma série de anúncios feitos pela NASA nos últimos dois anos, os quais dramaticamente alteraram tudo que pensávamos a respeito de Marte.
A NASA chama isto de ‘evidência espectral’. Linhas em quatro diferentes locais da superfície de Marte, as quais confirmaram as hipóteses dos pesquisadores sobre a existência de água no estado líquido naquele planeta.
Marte teve um enorme oceano, o qual cobria um quinto de sua superfície
Além do fato dos pesquisadores agora terem encontrado água fluindo na superfície marciana, há pouco tempo especialistas descobriram que num passado distante o planeta vermelho não era vermelho como é hoje. De acordo com os estudiosos, um gigantesco oceano primitivo cobria um quinto da superfície do planeta. Marte era morno, úmido e ideal para o desenvolvimento da vida. Este antigo oceano em Marte tinha 1,6 km de profundidade em certos locais do planeta, contendo mais água do que se encontra no Oceano Ártico hoje.
“Finalmente podemos concluir esta ideia de um oceano cobrindo 20% do planeta, o qual abre à ideia da habitabilidade e da evolução da vida naquele planeta”, disse Geronimo Villanueva, o primeiro autor do estudo.
Marte tinha uma atmosfera muito similar à da Terra hoje
Além de encontrarem em Marte água no estado líquido, nitrogênio útil biologicamente, picos de metano e um vasto oceano que uma vez cobriu um quinto daquele planeta, os cientistas aprenderam que num passado distante ele tinha uma atmosfera muito similar à da Terra.
De acordo com cálculos dos cientistas da missão MAVEN, um quarto de libra (11 gramas) do que permaneceu da atmosfera marciana (que é composta de oxigênio e dióxido de carbono) escapa a cada segundo para o espaço. A atmosfera do planeta vermelho, que uma vez foi hospitaleira, foi ‘assoprada’ do planeta.
Mas como isto aconteceu? Bem, a atmosfera escapou porque o campo magnético de Marte desligou. Os cientistas da NASA dizem que embora o planeta vermelho tivesse um campo magnético, por volta de 4,2 bilhões de anos atrás ele desligou. O processo da perda da atmosfera marciana provavelmente ocorreu sobre um período de várias centenas de milhões de anos. Os cientistas especulam que durante este tempo, Marte era atingido por ‘fótons extremos de ultravioleta’ vindos do Sol. Antes disso acontecer, a água provavelmente era abundante e é bem provável que a vida, tal como a conhecemos, poderia ter desenvolvido em Marte.
via ovni hoje
Fonte: ancient-code.com
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