Uma equipe de astrônomos de diversas universidades ao redor do mundo fizeram um censo de exoplanetas e, partir dele, estimam que não existe nada como a Terra pelo universo que habitamos. Os resultados foram publicados recentemente no periódico científico The Astrophysical Journal.
Eles fizeram uma compilação de todos os exoplanetas terrestres que existem - foram descobertos dois mil deles, mas estima-se que existam 700 quintilhões no universo. Com esses dados foi possível fazer uma simulação no computador.
Em um primeiro momento, os astrônomos criaram uma espécie de mini universo que continha os modelos das primeiras galáxias. A partir disso, as leis da física foram aplicadas e, a partir daí, os cientistas conseguiram simular com as galáxias crescem e como os planetas se desenvolvem. Os astrônomos aceleraram a simulação em 13,8 bilhões de anos de história cósmica.
Os dados mostram que a formação da Terra é única entre todos. Isso porque, de acordo com os cálculas, o nosso planeta é uma espécie de anomalia: não há nenhum outro na Via Láctea que seja mais velho, maior e tenha a capacidade de sustentar vida.
"É supreendente que estejamos em um ponto em que finalmente conseguimos fazer esse tipo de coisa", disse Andrew Benson, coautor do estudo, em entrevista ao Scientific American.
Como aponta o Science Alert, os cientistas admitem que essas previsões possam ter falhas, ainda mais considerando o quão pouco se sabe sobre os exoplanetas. "Claro que há bastante incerteza nesse tipo de cálculo, nosso conhecimento dessas parcelas é imperfeito", disse Benson. Ainda assim, ter a possibilidade de fazer esse tipo de simulação é incrível - e pode trazer muitos benefícios para os estudos astronômicos nos próximos anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário