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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Um livro publicado recentemente pelo restaurador argentino Silvio Goren, Los mensajes ocultos de Miguel Ángel en el Vaticano, levanta dezenas de perguntas sobre a obra de Michelangelo na Capela Sistina, assim como supostas mensagens ocultas. Será que a obra do gênio renascentista era uma reação contra o poder absoluto da Igreja Católica de sua época? Será que sua pretensão era colocar o homem acima das divindades ou a ciência como doutrina superadora da religião? Que mensagem ele quis deixar através de sua obra?
Silvio Goren, que já foi professor de Licenciatura em Conservação e Restauração de Bens Culturais do Instituto Universitário Nacional de Arte, na Argentina, afirma que “Michelangelo pintou a Capela Sistina no século XVI, uma época em que tanto a religião quanto a ciência acreditavam deter a verdade absoluta”. Entre algumas das várias hipóteses, o autor do livro explica que, no centro do teto da Capela Sistina, Michelangelo pintou nove cenas narradas no livro de Gênesis. De todas elas, a mais conhecida é A Criação de Adão, uma cena que representa o precioso instante em que Deus dá vida ao primeiro homem, de acordo com o judeu-cristianismo. Essa é a impressão à primeira vista, mas, segundo a pesquisa de Goren, por sua vez baseada na teoria que Frank Lynn Meshberger publicou na década de 90, existe algo oculto nessa imagem: o manto que cobre a figura de Deus se assemelha ao formato de um cérebro humano, incluindo artérias, glândulas e nervos óticos, da perspectiva de um corte lateral. Em outra cena, A Separação da Luz e das Trevas, há, no pescoço de Deus, uma representação muita precisa da medula espinhal e de um tronco cerebral.
Fonte: Clarín

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