Quando falamos dos graves problemas ambientais do planeta, a pergunta que surge é se ainda estamos em tempo de remediá-los ou revertê-los, e as respostas costumam ser desanimadoras. No entanto, alguns indicadores poderão trazer algum otimismo.
Um caso notável é o da camada de ozônio, aquela que protege a superfície terrestre dos raios ultravioleta, e que havia começado a enfraquecer de forma dramática por causa dos efeitos da atividade humana. Em 1987, o Protocolo de Montreal estabeleceu que os países assinantes se comprometeriam a acabar com as emissões de compostos químicos destruidores da camada de ozônio. Quase 30 anos depois, um artigo na revistaNature Communications afirma que, naquele momento, a comunidade internacional atuou a tempo: graças ao acordo, agora, a camada de ozônio está a salvo.
A pesquisa, que utilizou dados meteorológicos muito detalhados para criar um modelo de simulação tridimensional, concluiu que se não fosse pelo Protocolo de Montreal o buraco na camada de ozônio estaria 40% maior do que em 2013. Trata-se, então, de uma boa notícia em meio a um panorama sombrio, e que pode servir para intensificar a participação e a responsabilidade dos governos e da população mundial em questões ambientais, já que, como sabemos agora, nem tudo está perdido.
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