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terça-feira, 9 de junho de 2015

ÓVNIS NO BRASIL


Na noite de 4 de julho de 1971, por volta das 22h 30m, o fotógrafo José de Oliveira, do jornal "Correio Popular" de Campinas SP, ouviu um repentino alarido vindo da rua, e no mesmo instante algumas crianças irromperam casa adentro, gritando por ele, pedindo que olhasse pela janela. Olhou e viu: o objeto em forma de pires luminosíssimo, desenvolvendo movimentos giratórios em volta de si mesmo, e aparentemente parado, flutuante. 
O fotógrafo apanhou a máquina sobre a mesa, encaixou rapidamente a teleobjetiva, colocou o filtro em ponto infinito e mirou o objeto, que decidiu mover-se. A máquina fez "clic". O único pecado consistiu em que dentro da máquina não havia filme algum. 
Segundo observadores das imediações do bairro, e do próprio bairro, o Jardim Proença, a luz começou diminuta, muitos julgaram que fosse avião, embora a luminescência que o circundava não fosse comum a qualquer avião. À medida que se aproximava, num crescente assustador, as pessoas puderam ver a sua forma justa, um disco irradiante e silencioso, severíssimo. 
O objeto, ameaçadoramente baixo, tomou o rumo da Escola de Cadetes sobrevoando o bairro do Castelo, onde centenas de pessoas puderam vê-lo. Nas portas dos bares e ao longo das ruas muita gente parou, tenebrosa, para seguir com os olhos a caminhada sinistra do "pires voador". Os testemunhos invariavelmente coincidem, mas as opiniões se diversificam. Instrumento do outro mundo, máquina de espionagem estrangeira ou imaginação coletiva, o fato é que o bairro inteiro viu e comentou. E tomou partido. 
Renato Esmarriaga, de uns doze anos, virou-se em certo instante para seus companheiros e gritou: "chi, olha lá um disco voador!". Os outros garotos levantaram o rosto para o céu: o "disco" veio vindo, ligeirinho, sem barulho. Grande, a inconfundível luz cor-de-rosa circundando-o, venceu o bairro do Castelo e sumiu para os lados da Escola de Cadetes. 
Abdala Bittar, dono de uma sapataria do bairro do Castelo, testemunha de duas aparições dos misteriosos discos, esta do dia 4 e outra mais ou menos antiga, prefere deixar de lado as definições científicas. Busca de entre as prateleiras cobertas de sapatos a sua surrada bíblia e aponta para o repórter o capítulo primeiro do livro de Habacuque, versículos 8-9. Lá se vê: "E virão de longe, voando como águias que se apressam à comida. 
Eles todos virão com violência." O repórter fecha o livro e o sapateiro, com cara de triunfo, sorri e diz: "Eles existem sim, por que não?". 
As hipóteses se multiplicam e as investigações vão se confundindo cada dia. Uns são céticos e frios: Os fenômenos são meras manifestações atmosféricas e bolas de fogo geradas por húmus da terra. Outros crêem que a imaginação do povo transforma os inúmeros satélites experimentais em monumentos voadores, dando-lhes formas as mais exóticas e atribuições extranaturais. 
O conhecido C. G. Jung considerou os discos voadores sob o aspecto de neurose coletiva, em que atrás dos fatos "se esconde um componente psíquico de peso essencial". Concorda porém que "foi provavelmente a aparição no céu de corpos reais e concretos que desencadeou nos homens projeções de ordem mitológica". Mas, como estudioso, reconhece a existência do fenômeno. 
As aparições dos objetos não identificados remonta a milênios atrás
 . Já a bíblia nos fala dela. Isaías, o profeta judeu, escreveu: (cap. 60-8 e 9)" certamente as olhas me guardarão. (.) 
quem são estes que vêm voando como nuvens e como pombos às suas janelas?". 
Nostradamus, vidente do século XVI, e cujas previsões segundo alguns vêm se cumprindo
religiosamente, dá a interpretação: As ilhas, na acepção dos judeus, eram todas as terras situadas além do mar. Vêm voando como nuvens, Isaías teve uma visão. Viu grandes aviões ou grupos deles, como nuvens. Como pombas às suas janelas. Os viajantes vão sentados, junto às janelas. 
Resta saber se a profecia se refere realmente aos atuais discos ou a aviões de fabricação terrena. Mas o obstinado Nostradamus vai buscar argumento nos velhos cronistas romanos, que em 98 anos antes de Cristo, num estilo de diário escreveram: "ao por do sol, foi visto um círculo, semelhante a uma rodela, que se desloca do oriente para o ocidente". 

(Jornal "Correio Popular" 07/12/1971) 

"Renato Inácio da Silva, autor do livro "No espaço não estamos sós" já lançado em 2.ª edição, faz um relato do aparecimento, de discos voadores no Brasil de 1954 a 1960. Cita os casos, datas, nomes de pessoas. 
Relata, na página 281, o que aconteceu em 30 de agosto de 1970. Quando dava guarda às instalações da Hidrelétrica do Funil, a dez quilômetros da cidade de Itatiaia, estado do Rio de Janeiro, o vigilante Almiro Martins Freitas foi atingido por um objeto não identificado. Segundo os médicos que o atenderam, o guarda teve cegueira psíquica por alguns dias e permaneceu em estado emocional abalado. Passava das nove horas da noite quando ele começou a fazer ronda nas torres dos transformadores. Ao ultrapassar a casa de força notou acima da construção de cimento, uma estranha luminosidade. Rapidamente abaixou-se e começou a rastejar. A 10 quilômetros de distância, viu algo que definiu como "uma forma estranha", pousada na plataforma de cimento, emitindo fortes luzes de diversas cores. 
O objeto, segundo descrição de Almiro, era redondo, circundado de luzes azuis, amarelas, verdes e não fazia ruído algum. Temendo sim alguma coisa que tivesse ali para destruir a estação, o guarda apitou, fez soar o alarme e ao mesmo tempo sacava de sua arma, desfechando três tiros contra o objeto. Minutos após, Almiro foi encontrado caído pelos colegas e gritando: 
—Não olhem para a luz. Ela me atacou, estou cego. 
Foi levado para a enfermaria onde recobrou os movimentos, pois até então estivera paralisado. No local ao ocorrido, o chefe da guarda e outros vigilantes notaram que embora tivesse chovido um pouco naquela hora, o chão estava completamente seco, como se tivesse recebido calor. O ponto 
indicado achava-se misteriosamente enrugado numa extensão de três metros de diâmetro, diferido do resto de cimento que era recente e muito bem plainado. Entre 30 de agosto e 7 de setembro, mais cinco guardas da Companhia Hidrelétrica do Funil, considerada zona de segurança nacional, (proibida a qualquer pessoa que não fosse funcionário), avistaram OVNIs sobrevoando a área. Um garoto de oito anos correu para a casa de sua avó dizendo ter visto um "bicho cheio de luzes perto da barragem". Um leiteiro e várias pessoas afirmaram ter visto nas imediações, em diferentes situações, Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs). 

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