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quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Cientistas teriam criado um cérebro (quase) inteiro em laboratório


Pela primeira vez, cientistas afirmam ter produzido um cérebro (quase) inteiro em laboratório. A pesquisa, feita pela Universidade Estadual de Ohio, pode transformar completamente a forma com que doenças neurológicas são estudadas.
O cérebro não tem consciência, mas lembra a estrutura de um órgão de um feto de cinco semanas. A ideia é usá-lo para entender o progresso de doenças que possam aparecer no desenvolvimento, além de fazer testes de remédios para doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer e o Parkinson. 
O órgão artificial tem o tamanho da borracha que fica na ponta de lápis e é feito a partir de células epiteliais adultas. Essas células teriam sido convertidas em células pluripotentes, capazes de se transformar em qualquer tipo de tecido. Então foram colocadas em um ambiente especial que as estimulou a se tornarem componentes cerebrais. O processo todo demorou 12 semanas. 
Até o momento, é o modelo mais complexo e completo do cérebro humano já criado, de acordo com seus responsáveis, reproduzindo 99% da diversidade celular. Tentativas anteriores de criar um cérebro artificial conseguiram reproduzir a estrutura de um órgão de um feto de nove semanas - mas não estavam completos, com algumas regiões faltando. 
Sobre preocupações éticas, os cientistas asseguram que não há nenhum estímulo sensorial no cérebro - ele não estaria pensando. 
Agora a pesquisa deve ser revisada para que outros cientistas comprovem que os resultados da equipe de Ohio procedem. 
Via Guardian

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