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terça-feira, 25 de agosto de 2015

O ZEN, A CIÊNCIA E O TAO DA FÍSICA


Fritjof Capra é físico, mas seu trabalho há muito transcende os limites desta ocupação. Cientista, ambientalista, educador e ativista, Capra surgiu para o mundo após lançar O Tao da Física, no qual discorria sobre os paralelos, a princípio impossíveis, entre a física quântica e o misticismo oriental.
Junto com outros cientistas, como Stanislav Grof e David Bohm, entre outros, compõem o chamado novo paradigma, onde os cientistas mergulham no estudo das possíveis inter-relações da ciência com certas correntes do misticismo oriental.
Capra tornou-se mundialmente famoso com seu O Tao da física, traduzido para vários idiomas. Nele, traça um paralelo entre a física moderna (relatividade, física quântica, física das partículas) e as filosofias e pensamentos orientais tradicionais, como o taoísta de Lao Tsé, o Budismo (incluindo o Zen) e o Hinduismo.
Surgido nos anos 60, O Tao da física busca os pontos comuns entre as abordagens oriental e ocidental da realidade. Foi recebido com enormes críticas pelo campo ortodoxo tanto da religião, quanto das ditas ciências atuais, as quais desaprovaram das propostas de Capra em seu livro.
Desde que lançou o best-seller O Tao da Física, no final dos anos 60, Fritjof Capra abriu um novo capítulo em sua biografia. Ao relacionar aspectos do zen oriental com a física quântica, Capra entendeu que o grande desafio da ciência contemporânea era a aceitação da sua não-linearidade: a forma como se move a própria teia da vida, em diferentes direções.

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