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sábado, 28 de fevereiro de 2015

Evidências de explosão nuclear pré-histórica são descobertas em desertos

Vidros do deserto da Líbia, jóias de 26,6 g (Reprodução/Marmet Meteorits)


“Agora eu me torno a Morte, o destruidor de mundos.” — Bhagavad Gita
Sete anos após os testes nucleares em Alamogordo, Novo México, Dr. J. Robert Oppenheimer, o pai da bomba atômica, estava lecionando em uma faculdade quando um aluno perguntou se era o primeiro teste nuclear realizado.
“Sim, nos tempos modernos”, ele respondeu.
A sentença, enigmática e incompreensível àquele tempo, era na verdade uma alusão a antigos textos hindus que descrevem uma catástrofe apocalíptica sem qualquer relação com erupções vulcânicas ou qualquer outro fenômeno conhecido. Oppenheimer, que avidamente estudou o sânscrito, sem dúvida estava se referindo a uma passagem do “Bhagavad Gita” que descreve um desastre global causado por “uma arma desconhecida, um raio metálico”.
Embora isso soe algo alarmante à comunidade científica ao falar da existência de armas atômicas antes do presente ciclo de civilização, evidências deste fenômeno parecem sussurrar os seus versos em cada canto do planeta.
Dunas de areia no deserto egípcio. O fenômeno poderia ser capaz de elevar a temperatura da areia do deserto, pelo menos, 1800 graus centígrados, lançando-o em grandes folhas de vidro sólido verde-amarelo? (Wael Abed / AFP / Getty Images)
Dunas de areia no deserto egípcio. O fenômeno poderia ser capaz de elevar a temperatura da areia do deserto, pelo menos, 1800 ºC, lançando-o em grandes folhas de vidro sólido verde-amarelo? (Wael Abed / AFP / Getty Images)
Deserto de vidro
Esta evidência deriva não só dos versos hindus, mas também da ampla extensão de fragmentos de vidro fundido espalhados por muitos desertos do mundo. Cristais de silício, curiosamente fundidos, notavelmente se assemelham aos fragmentos achados após explosões nucleares nas areias brancas do local de testes atômicos em Alamogordo.
Em dezembro de 1932, Patrick Clayton, um pesquisador do Egyptian Geological Survey (Serviço Geológico do Egito), dirigia entre as dunas do Grande Mar de Areia, próximo ao platô Saad no Egito, quando ele ouviu um som de algo sendo esmagado sob as rodas. Ao examinar o que estava causando aquele som, ele viu grandes pedaços de vidro na areia.
A descoberta chamou a atenção de geólogos ao redor do mundo e plantou uma semente para um dos maiores enigmas da ciência moderna. Que fenômeno poderia ter sido capaz de elevar a temperatura da areia do deserto a pelo menos 1.815ºC, fundindo-a em sólidos e gigantescos lençóis de vidro verde-amarelo?
Enquanto passava pela área de alcance dos mísseis nas Areias Brancas de Alamogordo, Albion W. Hart, um dos primeiros engenheiros graduados no Massachusetts Institute of Technology (MIT), observou que os pedaços de vidro deixados por testes nucleares eram idênticos às formações que ele havia observado há 50 anos no deserto africano. No entanto, a extensão das fusões no deserto requeria uma explosão que fosse 10.000 vezes mais poderosa do que a observada no México.
Muitos cientistas tentaram explicar a dispersão de enormes rochas de vidro nos desertos da Líbia, do Sahara, do Mojave, e muitos outros lugares no mundo, como o produto do impacto de meteoritos gigantes. No entanto, devido à falta de crateras no deserto, a teoria não se sustentou. Nem as imagens via satélite ou sonar foram capazes de achar qualquer buraco.
Além disso, as rochas de vidro achadas no deserto da Líbia apresentam um nível de transparência e pureza de 99 por cento, o que não é comum na fusão de meteoritos caídos, na qual o ferro e outros materiais estão misturados com os de silício fundido após o impacto.
Ainda sim, cientistas tem proposto que os meteoritos que geraram as pedras de vidro podem ter explodido a centenas de milhas acima da superfície da Terra, similar ao evento de Tunguska, ou, simplesmente, ricocheteado de tal forma que carregaram consigo a evidência do impacto, mas deixando o calor da fricção.
No entanto, isso não explica como duas das áreas encontradas próximas ao deserto da Líbia mostram o mesmo padrão e a probabilidade do impacto de dois meteoritos tão próximos é muito baixa. Também não explica a ausência de água nas amostras de tectonitos quando estas áreas de impacto foram cobertas há alguns 14.000 anos atrás.
Líbia Desert Glass: Várias peças mostram este tipo de marcas. Como é que elas se formam? (Marmet Meteorites)
Vidros do deserto da Líbia. Várias peças mostram este tipo de marcas. Como elas se formam? (Marmet Meteorites)
A antiga catástrofe de Mohenjo Daro
A cidade onde a cultura emergiu, no atualmente conhecido Vale do Indus, é um grande enigma. As rochas das ruínas foram parcialmente cristalizadas, junto com os seus habitantes desconhecidos. Além disso, misteriosos textos locais falam de um período de sete dias de agradecimento às carruagens voadoras chamadas Vimana por salvarem a vida de 30.000 habitantes de um horrível episódio.
Em 1927, anos após a descoberta das ruínas de Mohenjo Daro, 44 esqueletos humanos foram encontrados nas periferias da cidade. A maioria foi encontrada olhando para baixo, parados nas ruas e de mãos dadas como se uma séria catástrofe fosse subitamente engolir a cidade. Muitos especialistas acreditam que Mohenjo Daro é um sinal inequívoco de uma catástrofe nuclear dois milênios antes de Cristo.
Não obstante, a cidade não é o único local suspeito de ter sofrido um ataque nuclear. Dezenas de edifícios do mundo antigo apresentam tijolos com rochas fundidas, como nos testes de temperatura que os cientistas não conseguem explicar: antigos fortes e torres na Escócia, Irlanda e Inglaterra; a cidade de Catal Huyuk na Turquia; alalakh no norte da Síria; as ruínas das Sete Cidades, próximo ao Equador; as cidades entre o rio Ganges na Índia e nas montanhas de Rajamahal e áreas do deserto do Mojave nos Estados Unidos.
Em qualquer lugar na Terra, a presença de uma temperatura abismal e descrições vívidas de um terrível cataclismo sugerem que talvez tenha havido uma época anterior na qual uma possível tecnologia nuclear tenha sido descoberta, uma época na qual a tecnologia atômica se virou contra o homem.

Oito fenômenos que a comunidade científica não explica

OVNIs tem sido avistados e registrados pelo menos desde a dinastia Song na China (Reprodução/Gério Ganimedes)



Em vista dos desenvolvimentos e conquistas da ciência moderna, a humanidade tem, cada vez mais, acreditado que a ela é capaz de dar uma explicação para cada coisa existente no nosso planeta e em nosso universo.
Contudo, devemos lembrar que, embora muitos fenômenos tenham explicações científicas, existem diversos outros fenômenos para o quais essas explicações não existem e que escapam ao conhecimento científico de hoje.
Por exemplo, a ciência ainda não deu uma resposta definitiva sobre o processo pelo qual o universo foi formado originalmente. A ciência também não explica a formação das crenças religiosas. Se entrarmos no reino do sobrenatural, reconhecemos a existência de diversas manifestações misteriosas, para as quais não foram dadas explicações científicas plausíveis, e em relação às quais o método científico não pode ser aplicado para estudar tais fenômenos.
Vamos dar uma olhada em alguns desses fenômenos inexplicados e nos lembrar de que a natureza é uma maravilha, em si, e que muitas coisas ainda permanecem incompreensíveis.
Efeito placebo
O efeito placebo tem sido um enigma médico que aponta para a influência da mente na saúde física e na cura. Verificou-se que pacientes, acreditando serem sido tratados com medicamento eficaz, poderiam ser curados mesmo que tivessem recebido inócuas pílulas de açúcar. Esta constatação levou a investigação científica a adotar modelos experimentais baseados no anonimato duplo, quando ambos, pesquisadores e participantes não sabem ao certo, qual grupo de participantes recebeu o tratamento que se quer testar e qual recebeu apenas um placebo. Isso é feito para evitar que as expectativas dos pesquisadores e dos participantes afetem os resultados.
Infelizmente, ao longo dos anos, a eficácia e a mensurabilidade do efeito placebo têm sido consideradas não confiáveis pela ciência. Isto pode ser devido às limitações do método científico. No entanto, há muitos casos de autocura, que, não raramente, podem até mesmo superar os meios médicos disponíveis.
Sexto sentido
Os cinco sentidos – visão, audição, paladar, tato e olfato – nos ajudam a explorar o nosso mundo físico. Há também um sexto sentido, uma força interior de percepção conhecida como intuição. A palavra intuição vem da palavra latina “intueri”, que significa “olhar para dentro”. Intuição é a capacidade de conhecer, e compreender algo sem o uso do raciocínio lógico ou de análise, e é comum a todas as pessoas em diferentes graus de intensidade.
A intuição é popularmente chamada de “palpite” ou “instinto”; uma sensação interior de se saber algo, ou prever alguma situação sem informação prévia. De acordo com a pesquisa da PRWeek / Burson-Marsteller, de 2006, 62 por cento dos Diretores Executivos de empresas estão mais propensos a tomar decisões de negócios com base na intuição do que na análise dos dados.
Um estudo de 2007, publicado na revista Current Biology, também descobriu que os participantes são mais precisos na escolha de um símbolo diferente, entre mais de 650 símbolos idênticos, quando forçados a escolher sem ter tempo para olhar, do que quando têm 1,5 segundos para fazê-lo.
O antigo filósofo chinês Laozi (Lao Tsé) disse uma vez: “O poder da compreensão intuitiva irá protegê-lo do mal até o fim dos seus dias.” Albert Einstein também disse: “A única coisa realmente valiosa é a intuição.”
Mas de onde vem a intuição? Estudos do cérebro humano apontam para a glândula pineal como uma possível resposta para este mistério. René Descartes (1596-1650), o pai da filosofia e da ciência moderna, referiu-se à glândula pineal como a “sede da alma”. O pensamento oriental tradicional considera a intuição como estando também na região da glândula pineal e acredita que ela pode receber a iluminação da alma, na forma de conhecimento e ideias.
Experiência de quase morte
São comuns os relatos de experiências estranhas de pessoas que chegaram muito próximas da morte, tal como a sensação de passar através de um túnel em direção a uma luz brilhante, o encontro com entes queridos, e um sentimento de calma e serenidade.
O caso mais notável foi o do Dr. George Rodonaia, cuja “experiência clínica de quase morte” em 1976, foi a mais extensamente documentada até agora. A experiência transformou Rodonaia, que era ateu antes de sua experiência e, posteriormente, tornou-se um padre ordenado na Igreja Ortodoxa Oriental. Sua experiência sugere que existe um “outro mundo”, além deste mundo físico percebido pelos sentidos humanos.
Embora as pessoas tenham realmente passado por essas experiências, a ciência não tem sido capaz de oferecer uma explicação satisfatória para o fenômeno da experiência de quase morte. Alguns cientistas sugerem que estas experiências podem ser explicadas como resultado de alucinações de um cérebro lesionado. Mas nem sempre há uma lesão cerebral. O fato é que nenhuma teoria científica atual é capaz de oferecer explicações ou razões do por que as pessoas têm essas experiências e do por que elas são frequentemente capazes de mudar a vida dessas pessoas.
Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs)
UFO (Unidentified Flying Object) ou OVNI (Objeto Voador Não Identificado), em português, é um termo cunhado pela Força Aérea dos Estados Unidos em 1952, para classificar objetos voadores registrados em imagens, por testemunhas, e que não puderam ser identificados pelos peritos após investigação. Na cultura popular, um OVNI é geralmente entendido como uma nave espacial pilotada por alienígenas.
OVNIs tem sido avistados e registrados pelo menos desde a dinastia Song na China. No século XI, o general militar e estudioso Shen Kuo (1031-1095) escreveu em seu livro 夢溪筆談 (Ensaios de uma Correnteza de Sonhos), de 1088, sobre um objeto voador em forma de pérola, com uma luz interior ofuscante, e que se movia a uma velocidade incrível.
Kenneth Arnold, um empresário americano, relatou ter avistado nove objetos brilhantes, voando perto do Monte Rainier, no estado de Washington, EUA, em 1947. Arnold descreveu os objetos como parecendo discos em forma de pires, “chatos como uma panqueca”. Seu relato recebeu significativa atenção da mídia e atraiu grande interesse público na época.
Desde então, o avistamento de OVNIs têm aumentado de forma exponencial. O fenômeno OVNI tem sido estudado tanto pelo governo quanto por investigadores independentes em todo o mundo. O Dr. Josef Allen Hynek (1910-1986) trabalhou para a Força Aérea dos Estados Unidos para investigar o avistamento de OVNIs. A princípio, Hynek era extremamente cético, mas depois de analisar centenas de relatos de OVNIs, por mais de três décadas, sua opinião mudou.
Nos últimos anos de sua carreira, Hynek passou a expressar publicamente a sua decepção com a forma com que a maior parte dos cientistas considera o fenômeno dos OVNIs – indispostos e inflexíveis em admitir o que, de outra forma, seria inexplicável.
Déjà vu
Déjà vu, francês para “já visto”, é a sensação estranhamente familiar de ter estado em um determinado local ou evento antes de efetivamente vivenciá-lo. São sentimentos muito curiosos de familiaridade com uma situação presente, como se ela já tivesse acontecido antes, mas que a pessoa sabe ser a primeira vez que a vivencia. Pesquisas em neurofisiologia tentam explicar tais experiências como sensações provocadas por anomalias de memória, patologias cerebrais, ou como efeitos colaterais de alguns medicamentos.
Um estudo de 2008, pela psicóloga Anne Cleary (disponível aqui) sugere que o “déjà vu” possa ter algo a ver com a “memória de reconhecimento”. Explicações alternativas associam o déjà vu a noções místicas como as de vidas passadas, clarividência, ou como sinais indicando o cumprimento de profecias ou de uma condição pré-determinada na jornada da vida. Seja qual for à explicação, o fato é que o “déjà vu” é, sem dúvida, um fenômeno universal da condição humana, e sua causa fundamental ainda é um mistério.
Fantasmas
As referências a fantasmas, na literatura clássica (em autores como Homero e Dante, por exemplo), sugerem que a experiência humana com fenômenos paranormais é antiga e comum. Presentemente, as alegações de aparições de fantasmas não são incomuns, e lugares assombrados, como a Casa Whaley em San Diego, estão listados como atrações turísticas.
A cultura popular está repleta de filmes sobre fantasmas, mas a ciência convencional abstém-se de explicar tais fenômenos. Apenas pesquisadores situados à margem da comunidade científica empreendem esforços para investigar a autenticidade de tais ocorrências.
A existência de fantasmas tem profundas implicações envolvendo a continuidade da alma humana após a morte, e a existência de outras dimensões de espaço-tempo além do nosso mundo físico. Os investigadores de fenômenos paranormais trabalham sobre este assunto na esperança de que um dia esse mistério seja resolvido.
Triângulo das Bermudas
O “Triângulo das Bermudas” – área do Oceano Atlântico entre Bermudas, Miami, São João e Porto Rico – onde navios e aviões continuam a desaparecer, é um dos grandes mistérios modernos do nosso planeta.
Sobreviventes contam histórias de deslocamentos temporais, interferência nos instrumentos de navegação, luzes estranhas vindas do céu, mudanças repentinas e violentas no tempo e aparecimento de espessos nevoeiros, como o descrito por Frank Flynn em 1956. Ele descreveu a neblina como uma “massa desconhecida” que parecia sugar a potência do motor, depois que seu navio a penetrou.
Em 1970, Bruce Gernon Jr. reportou ter encontrado um tipo de nevoeiro que envolveu o seu avião, e teria se transformado em algo sobrenatural. Ao longo dos anos, cientistas têm se esforçado para desmistificar o mistério do Triângulo das Bermudas, dizendo que não há mistério algum. Mas aqueles que vivenciaram diretamente os estranhos acontecimentos, e sobrevieram para contar, declaram enfaticamente que, nos céus e mares do Triângulo das Bermudas, acontecem coisas que estão além da compreensão.
O zumbido
O fenômeno de um zumbido persistente e de baixa frequência tem sido relatado em vários locais em todo o mundo, particularmente, nos Estados Unidos, Reino Unido e norte da Europa. O ruído, normalmente inaudível ao ser humano, é conhecido simplesmente como “O zumbido”, ou pelo nome da localidade onde tem sido relatado. Assim, a relatos do zumbido de Taos (Novo México), zumbido de Kokomo (Indiana), zumbido de Bristol (Inglaterra), e zumbido de Largs (Canadá).
Para aqueles que o podem perceber, o som é frequentemente descrito como um ruído parecido com o de um motor a diesel distante. A percepção do zumbido persistente tem causado grande aflição em algumas pessoas, prejudicando tanto a saúde física quanto a vida normal.
Organismos governamentais em todo o mundo têm investigado a origem do zumbido. Nos Estados Unidos, as primeiras investigações começaram em 1960. Em 2003, o órgão correspondente ao Ministério da Agricultura e do Meio Ambiente no Reino Unido publicou um relatório analisando os zumbidos de baixa frequência e o impacto nos que reportaram ouvi-lo. Entretanto, os resultados sobre as possíveis origens do zumbido foram vagos, e o fenômeno do zumbido permanece um mistério.

O que realmente são os Homens de Preto – MIB

Humanos? Alienígenas? Ou uma invenção da imaginação?

Homens vestidos para a premier do filme Homens de Preto 3, em Nova York. O fenômeno MIB se tornou uma parte importante da cultura pop Americana, e agora é virtualmente relacionado com OVNIs e ETs (Michael Loccisano / Getty Images)



Os misteriosos Homens de Preto tendem a oferecer uma pequena explicação para a sua aparência, deixando um rastro de dúvida e confusão por onde passam. As pessoas que encontram eles costumam relatar ter uma sensação de intimidação e assédio.
O termo Homens de Preto (Men in Black ­– MIBs) refere-se a pessoas que muitas vezes aparecem para interrogar as testemunhas que relataram terem visto OVNIs e outros fenômenos estranhos. Normalmente em grupo de três, eles se vestem quase que inteiramente em preto, muitas vezes usando óculos escuros. Eles são geralmente do sexo masculino, mas em alguns casos, tem um número igual do sexo feminino. Às vezes, eles afirmam estar trabalhando dentro de um determinado órgão do governo federal, como a CIA.
Essas figuras misteriosas ganharam fama na cultura popular americana, no folclore, e foi feita até uma trilogia popular de filmes de longa metragem. O filme Homens de Preto foi concebido em 1997, e estrela Will Smith e Tomy Lee Jones. Além disso, os Homens de Preto apareceram muitas vezes em um show da Fox de 1990, chamado Arquivo X. Um programa de comédia chamado “Jose Chung do espaço sideral” (95-96), estrelou o ex-lutador Jesse Ventura e Alex Trebek, do Jeopardy, como MIBs.
Acredita-se que o termo “Homens de Preto” tenha sido inventado pelo autor e investigador John Keel, que é provavelmente mais conhecido por seu trabalho investigativo sobre OVNIs e atividades paranormais para seu livro, As Profecias de Mothman (1975). Em 1967, Keel escreveu um artigo para a revista Saga intitulado “OVNIs, Agentes do Terror”, no qual descreve sua investigação sobre estas figuras que, portanto, ficaram conhecidas como “Homens de Preto”, segundo o The Telegraph.
Visitas Documentadas
Um dos primeiros casos documentados de MIBs envolveu o editor da publicação sobre disco voador na Space Review Albert K. Bender, que em outubro de 1953, terminou abruptamente sua publicação na revista. Em 1963, ele falou em sua autobiografia sobre como ele foi intimidado para cancelar todas as publicações por visitantes vestidos todos de preto, de acordo com um usuário do ufoevidence.org, um site dedicado ao estudo científico de extraterrestres.
Um avistamento mais moderno de MIB envolve o ator e investigador de OVNIs e de atividades paranormais, Dan Aykroyd. Ele contou sua história sobre os MIBs no documentário Dan Aykroyd Unplugged on UFOs. Dan estava na cidade de Nova York se preparando para um programa do canal SciFi sobre OVNIs e atividades paranormais, intitulado ‘Lá Fora’. Ele conversava por celular com Britney Spears e viu um sedã preto, que potencialmente poderia ter MIBs dentro. Um MIB ficou do lado de fora do carro olhando para Aykroyd, e um outro olhou de forma desagradável para Aykroyd, que então desviou o olhar por um breve momento. Quando olhou para trás novamente, o sedã havia desaparecido.
“Virei meio segundo depois e ele se foi. E o carro não passou por mim, não deu meia volta…. O carro desapareceu”, disse Aykroyd.
Aykroyd foi informado mais tarde que naquele dia seu programa seria cancelado, deixando muitos ufólogos a ponderar se isso teve ou não influência dos MIBs.
Apenas imaginação?
Devido à natureza estranha desses acontecimentos, há muitas teorias sobre suas origens. Muitos ufólogos acreditam que estes seres são realmente agentes do governo, enquanto que outros acreditam que eles sejam os próprios extraterrestres. Alguns céticos acreditam que eles são apenas a manifestação inconsciente da paranoia norte americana.
O pesquisador Peter Rojcevicz, que teve um encontro com um potencial MIB enquanto pesquisava sobre OVNIs, teve um entendimento diferente. Ele acredita que o fenômeno MIB tem sido uma parte da nossa cultura e folclore desde o começo da história, e que os MIBs são uma forma moderna de fadas e anjos que foram vistos pelos povos do passado. Em poucas palavras, ele acredita que nós os criamos mentalmente, ou uma imagem deles, a fim de nos ajudar a concretizar nosso conceito de realidade. A natureza antitética que eles representam nos ajuda a entender a realidade como a vemos, de acordo com a palestra de Rojcewicz: “Esteja atento com o Físico no Material: Imaginação, Crença popular e o Eclipse do Literal”.
Seja qual for a realidade, esses seres muitas vezes deixam as pessoas atordoadas e com medo. Eles são praticamente sinônimos de OVNIs e influenciam nossa cultura popular por meio de histórias e filmes. Talvez um dia nós teremos uma compreensão clara dos Homens de Preto.

Misteriosa estrutura antiga de ferro ultrapassa tecnologia moderna




Um fato surpreendente sobre o Pilar de Ferro de Delhi é que, apesar de ter pelo menos 1500 anos – e possivelmente muito mais antigo que isso – ele é tão impenetrável à corrosão que mesmo a tecnologia moderna não consegue imitar.
O pilar de 24 pés é feito de 99,71% de ferro, segundo o Professor A.P. Gupta, chefe do departamento de Ciências Aplicadas e Humanas do Instituto de Tecnologia e Gestão na Índia.
Nos tempos modernos, o ferro que forjamos tem sido feito com um grau de pureza de cerca de 99 a 99,8%. Porém, ele contém manganês e enxofre, dois ingredientes que não se encontram no pilar. O pilar também foi revestido com uma película de proteção feita de óxido. É diferente de qualquer coisa produzida atualmente.
Ele sobreviveu mais de mil monções sem enferrujar. Uma inscrição feita nele data cerca de 400 anos d.C., mas era comum na época reerguer pilares antigos com novas inscrições, para declarar vitória em batalhas ou algum outro triunfo.
John Rowlett escreveu em “Um estudo sobre os artesãos das civilizações antigas e medievais para mostrar a influência dos treinamentos deles em nossos métodos atuais de educação para o comércio”, que o pilar foi feito 400 anos antes que a maior fundição conhecida no mundo pudesse produzi-lo.
Ele também observou que o Buda Sultanganj, que foi feito de puro cobre e pesa mais de uma tonelada, tem cerca de 1500 anos de idade e “não há explicação científica no que diz respeito à forma que ele foi construído em uma data tão antiga”.
Um panfleto do Museu e Galeria de Arte de Birmingham, onde a estátua do Buda é exibida diz: “O fato de ela ter sobrevivido praticamente intacta por cerca de 1500 anos, faz do Buda Sultanganj uma peça única no mundo”.
O Buda Sultanganj (Wikimedia Commons)
O Buda Sultanganj (Wikimedia Commons)

Engenheira relata experiência de quase morte

Na minha infância e adolescência, eu tive extraordinárias experiências que não conseguia explicar. Não me atrevia a contar aos outros, temendo ser ridicularizada por pessoas com pensamentos materialistas. Eu sou uma engenheira, e vivi minha vida com um amor pela matemática e física, mas eu nunca rejeitei a ideia de que esta não é a única vida que vivi.
Após muitos anos pensando, tive a sorte de encontrar a explicação para essas experiências em antigos ensinamentos chineses, mas isso é outra historia.
Eu nasci em um país comunista do Leste Europeu, onde a perspectiva materialista era muito forte. Minha primeira memória é de estar debaixo da mesa da casa de meus avós, quando a família se sentou em volta. Eu pensei comigo mesma: “Quem são essas pessoas? Esta família não é minha”.
Outra lembrança é de estar deitada em minha cama quando criança, e apertando minha mão para ver se esta vida não era um sonho. Eu tinha entre dois e três anos, e nada parecia real para mim. Com essa mesma idade, eu me lembro de pensar que meus verdadeiros pais viriam para me levar para casa, ou que eu iria acordar de um sonho, deixando essa família que eu não reconhecia como sendo minha. “É claro que meus verdadeiros pais vão vir me buscar”, eu pensava.
Imagem de uma criança deitada na cama via Shutterstock
Imagem de uma criança deitada na cama via Shutterstock
Este sentimento de certa forma me seguiu, a vida toda.
Quando eu tinha 22 anos, eu tive uma experiência extraordinária: Eu estava clinicamente morta, e então revivi. Durante o tempo em que vivenciei esta experiência de quase morte, eu estava sofrendo uma grande carga mental. Sentia uma luta interior com muitos pensamentos que surgiam.
Eu estava no metro e parecia que os meus pensamentos estavam se acelerando, como um grande motor trabalhando cada vez mais rápido, de repente, eu sabia que ia ser o fim.
Eu senti todas as funções do meu corpo parar uma por uma, e meu último pensamento foi que eu tinha que sair do trem do metrô. Eu tinha que chegar à plataforma, dando um grande passo para atravessar o espaço entre o trem e a plataforma. Saindo do trem, tudo se tornou negro em minha mente, e há um lugar vazio na minha memória.
Em seguida, eu vi meu corpo inerte, deitado sobre as cadeiras na estação de metro, com muitas pessoas ao meu redor, tentando me trazer de volta a vida.
Eu estava observando tudo de algum lugar acima, e ouvi as pessoas me chamando e falando comigo. Uma vizinha da minha mãe estava no meio da multidão, e me viu ali. Ela me chamou pelo nome que minha família me chama.
Eu vi e escutei tudo, mas eu não queria voltar. Por quê? Porque eu estava em uma dimensão especial, um mundo especial, sem medo, sem sofrimento, sem dor. Senti apenas uma felicidade que é difícil de explicar.
Livre de medo, dor e sofrimento.
Não era como as emoções experimentadas na vida, porque as emoções costumam variar de intensidade, para cima e para baixo. O que eu sentia era mais como um estado permanente de mente e coração. Se eu pudesse fazer um “gráfico da alma”, seria como um sentimento linear no ponto mais alto da felicidade, mas uma felicidade que transcende a felicidade terrena. Foi libertador.
Vendo todos tentando me trazer de volta à vida, eu disse: “Eu não tenho a menor intenção de voltar”.
Senti-me no meio, olhando para o meu corpo, e depois para um caminho de luz se estendendo para um céu muito azul. No final deste caminho, eu vi uma dama vestida de branco, com cabelos longos e pretos acenando para mim. A equipe de emergência ainda não tinha chegado e meu corpo começou a se tornar frio, duro e púrpura, as pessoas tentaram tudo o que podiam para me reanimar.
Depois de tentar medidas de primeiros socorros, alguém tentou alguns cheiros fortes, então um homem sem nada a perder, como último recurso, me deu um tapa forte no rosto. Acordei com o impacto.
Retorno à vida
Lembro-me da tristeza que senti quando eu voltei. Toda aquela felicidade se transformou em tristeza e ódio para com a pessoa que me trouxe de volta, e as lágrimas começaram a rolar pelo meu rosto.
Eu comecei a sentir o sangue circular, um monte de formigamento no meu corpo, e eu vi como meu corpo estava roxo. Meu corpo começou a voltar à cor normal. Eu não tinha forças para levantar. Meu coração estava tão pesado e eu só sentia tristeza por estar de volta a este mundo.
Apenas depois de uma década que eu entendi, olhando para trás, o porquê de eu ter voltado à vida. E posso ver que minha vida aqui ganhou sentido e eu valorizo muito a oportunidade que me foi dada pelo divino.

Conheça os deuses egípcios mais aterrorizantes



A mitologia egípcia é repleta de deuses das mais diversas características. Alguns deles, talvez menos conhecidos, por não serem os protagonistas das histórias mais comumente relatadas, são verdadeiramente assustadores. Segue abaixo uma breve lista das divindades egípcias mais amedrontadoras.

Mafdet: essa deusa, simbolizada por uma mulher com cabeça de gato, representava a justiça e as execuções. Com frequência, era retratada como um gato subindo em um carrasco, já que ela era invocada quando eram feitas as execuções dos inimigos do faraó.
Ammit: “O Devorador dos Mortos” era um demônio com cabeça de crocodilo, com parte superior do corpo de leão e inferior de hipopótamo. Se o coração de um morto pesava mais que as plumas da deusa Maat, símbolo da justiça e da verdade, ele era, então, considerado impuro, e Ammit o comia, transformando o defunto em um espírito vagabundo.
Shezmu: era o deus da execução, do sangue e do vinho: cortava a cabeça dos inimigos e a esmagava junto às uvas, para obter seu elixir. Com esse vinho, recebia os mortos no além.
Babi: representado por um macaco babuíno dotado de um falo enorme, era invocado para pedir fertilidade e uma boa vida sexual, embora de forma cuidadosa, já que ele costumava comer as entranhas das pessoas.
Menhit: deusa-gato, divindade da guerra, com tendência à agressão e ao assassinato. Seu nome pode significar “a degoladora”, “a que sacrifica” ou “a que massacra”.
Am-heh: deus do submundo egípcio, representado por um homem com cabeça de cão, que vivia em um lago de fogo, onde honrava o seu nome: “devorador de milhões”. Somente Atum, pai dos deuses, podia controlá-lo.

O que há na misteriosa e onipresente maleta levada pelos assistentes do presidente Obama?


A “nuclear football”, como é chamada informalmente, ou “maleta de emergência do presidente”, de acordo com seu nome oficial, é uma pasta de couro preta que está sempre nas mãos de um dos cinco colaboradores militares que acompanham Obama, dia e noite. Sempre ao alcance do presidente, responsável maior pelos exércitos norte-americanos, ela contém objetos secretos e pode ser utilizada para ordenar um ataque nuclear imediato.
O ex-diretor da Oficina Militar da Casa Branca, Bill Gulley, revelou o conteúdo dessa maleta, resumido em quatro elementos básicos:
• Um primeiro livro preto, com 75 páginas impressas em tinta preta e vermelha, que inclui as diferentes opções de ataque nuclear;
• Um segundo livro preto, que inclui uma lista de locais secretos para a proteção do presidente;
• Um envelope pardo, contendo dez páginas com instruções para operar o Sistema de Transmissão de Energia;
• Um cartão com vários códigos de autenticação. Quanto ao nome “nuclear football”, o ex-secretário de defesa, Robert McNamarra, revelou que deriva do termo “dropkick”, um tipo de jogada no futebol americano e que também se refere ao plano secreto de guerra nuclear.
Os colaboradores militares do presidente foram especialmente treinados para abrir a maleta em questão de segundos, diante da ameaça mais branda.
Fonte: Business Insider 

Vídeo flagra bola de fogo causada por explosão de meteoro de 250 kg

Fenômeno foi avistado por testemunhas em Pensilvânia, Ohio, Michigan e Nova York


A Nasa tem programas que atraem bastante interesse público, como as missões exploratórias em Marte, mas alguns fenômenos dão destaque a estudos menos conhecidos. A rede All Sky Fireball, composta por 15 câmeras apontadas para o céu, flagrou nesta terça-feira a queda de um meteoro com meio metro de diâmetro, pesando cerca de 250 kg. A explosão da rocha criou uma bola de fogo mais brilhante que a Lua cheia e se tornou notícia em várias emissoras americanas.

Segundo a Sociedade Americana de Meteoros, o fenômeno foi relatado por 30 testemunhas nos estados de Ohio, Michigan, Nova York e Pensilvânia. O meteoro cruzou os céus do país de oeste para leste, a velocidade de aproximadamente 70 mil quilômetros por hora. A explosão aconteceu perto da cidade de Kittanning, na Pensilvânia, a 20 quilômetros de altitude. Segundo a agência espacial americana, é possível que meteoritos estejam espalhados pela região.
Por causa de sua órbita, o meteoro deve ser originário do cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter. O fenômeno foi flagrado por três câmeras do programa All Sky Fireball. O vídeo abaixo foi capturado pelo equipamento instalado no Observatório Allegheny, perto de Pittsburg, na Pensilvânia.

Visto como um Big Brother espacial, Mars One preocupa especialistas

Projeto prevê uma primeira colônia de homens em Marte televisionada


Um Big Brother onde o prêmio final não seria R$ 1,5 milhão, mas sim, ser o primeiro desbravador de Marte. O projeto Mars One, feito por um grupo de investidores com apoio de uma produtora de TV, prevê que os primeiros homens a conhecerem o planeta vermelho de perto sejam monitorados em um reality show. O problema, apontam especialistas, é que a eliminação pode ser muito mais dolorosa do que nas edições terráqueas.
A iniciativa empreendida por Bas Lansdorp anunciou, esta semana, uma lista de cem voluntários para uma missão só de ida. A primeira colônia humana em Marte será televisionado e poderá ter a presença de uma brasileira. Sandra da Silva, uma professora de 51 anos de Rondônia, está entre os cem finalistas que disputam 24 vagas.
Lansdorp afirmou que os custos da empreitada estão sendo financiados por um consórcio de empresas e pela produtora de TV Endemol, responsável pelo Big Brother em todo o mundo. O projeto está orçado em US$ 6 bilhões, cerca de R$ 18 bilhões.
— Vai ser como se Marco Polo tivesse uma câmera em suas viagens de exploração — afirmou Lansdorp.
O otimismo do empresário não é dividido entre os especialistas. As grandes companhias espaciais de diferentes países afirmaram não possuir relação com a iniciativa. A agência espacial americana Nasa afirmou, em 2008, que não existia tecnologia o suficiente para levar o homem à Marte. O Mars One afirma em seu site que trabalhará com inovações já existentes.
Em entrevista ao jornal “The Independent”, o professor Chris Welch, da Universidade Espacial Internacional, sediada em Estrasburgo, criticou ferrenhamente o projeto.
— A morte prematura é certa. Eles vão querer morrer no caminho para Marte ou morrer logo. Há muitas incógnitas. Eles estarão completamente sozinhos com uma tecnologia que não foi testada e esperam que funcionem tudo perfeitamente.

Vida pode ter surgido na Terra antes do que se pensava

Estudo americano mostra que organismos podem ter começado a se desenvolver no planeta há 3,2 bilhões de anos



Uma faísca de um raio, uma poeira interestelar trazida por um asteroide ou cometa ou um vulcão submarino. São muitas as teorias sobre o que pode ter dado o impulso inicial para o desenvolvimento da vida na Terra, mas o que aconteceu logo depois disso é um mistério tão grande quanto. Afinal, a vida pode existir sem oxigênio (praticamente inexistente na atmosfera terrestre nos primórdios de nosso planeta), mas a falta de nitrogênio suficiente para montar os genes — as moléculas essenciais para a existência e replicação de vírus, bactérias e todos os outros organismos — tornaria a população de qualquer um destes seres por aqui bastante escassa.
Até agora, os cientistas acreditavam que a capacidade de usar o nitrogênio da atmosfera para expandir a presença da vida na Terra só tinha surgido há cerca de dois bilhões de anos, mas pesquisadores da Universidade de Washington, nos EUA, analisaram algumas das rochas mais antigas já descobertas no planeta e encontraram sinais de que há 3,2 bilhões de anos organismos vivos já estavam retirando o nitrogênio do ar para convertê-lo nos compostos que são as bases da genética.
— As pessoas sempre tiveram a ideia de que a biosfera antiga estava apenas se segurando como podia neste planeta inóspito, e só depois do surgimento da fixação de nitrogênio que esta biosfera ficou maior, mais robusta e diversa — diz Roger Buick, professor de Ciências da Terra e Espaciais da universidade americana e coautor do estudo, publicado nesta segunda-feira no site da revista “Nature”. — Nosso trabalho mostra que não havia uma crise de nitrogênio nesta Terra antiga e, assim, ela poderia ter sustentado uma biosfera grande e diversa.
AMOSTRAS DOS PRIMÓRDIOS DO PLANETA
No estudo, os cientistas analisaram 52 amostras de rochas coletadas na África do Sul e no Noroeste da Austrália datadas entre 2,75 bilhões e 3,2 bilhões de anos atrás. São algumas das rochas mais antigas e mais bem conservadas já encontradas no planeta. Como elas se formaram a partir de sedimentos depositados às margens dos continentes, estão livres de irregularidades e traços químicos presentes em rochas próximas a vulcões submarinos. Além disso, as rochas foram formadas antes do oxigênio inundar nossa atmosfera há cerca de 2,3 bilhões a 2,4 bilhões de anos, preservando pistas químicas que desapareceram de pedras mais novas.
Este evento da História de nosso planeta, conhecido como “a grande oxigenação”, teria sido causado pelo aparecimento das primeiras bactérias capazes de realizar a fotossíntese e praticamente exterminou os organismos anaeróbicos que habitavam a Terra então. Como o oxigênio é altamente reativo, suas moléculas não ficam muito tempo livres numa atmosfera e o elemento logo se associa a outros. Em Marte, por exemplo, boa parte do oxigênio está ligado ao ferro das rochas em sua superfície, formando óxido de ferro, a popular ferrugem, o que ajuda a conferir a característica coloração avermelhada do planeta. Também é por isso que a busca por eventuais sinais de vida em planetas extrassolares inclui a detecção de oxigênio livre em sua atmosfera, já que o gás precisaria ser constantemente reposto por meio de processos biológicos como a fotossíntese.
Segundo os pesquisadores, mesmo as amostras mais antigas, de 3,2 bilhões de anos, quando a Terra ainda tinha apenas um quarto da idade atual (4,5 bilhões de anos), mostraram sinais de que organismos vivos estavam retirando nitrogênio da atmosfera. Nas suas análises, eles verificaram que a razão entre isótopos mais pesados e mais leves do elemento nas rochas se encaixa ao padrão de fixação de nitrogênio encontrado em organismos unicelulares e não poderia ser explicada por qualquer reação química ocorrida na ausência de vida.
— Imaginar que este processo realmente complicado é tão antigo, e vem sendo realizado da mesma maneira há 3,2 bilhões de anos, é fascinante — conta Eva Stüeken, principal autora do estudo, que o realizou como parte de sua pesquisa de doutorado na Universidade de Washington. — Isto sugere que enzimas realmente complexas aparentemente começaram a ser produzidas (por organismos vivos) bem cedo na História da Terra, então não seria tão difícil para elas evoluírem.
De acordo com os cientistas, análises genéticas das enzimas responsáveis pela fixação de nitrogênio atuais indicavam sua origem entre 1,5 bilhão e 2,2 bilhões de anos atrás, mas os sinais encontrados nas rochas antigas empurram sua ocorrência pelo menos mais 1 bilhão de anos para trás no tempo.
A fixação de nitrogênio não é um trabalho fácil. Para isso, é preciso quebrar a forte ligação tripla entre os átomos do elemento que se juntam em pares na atmosfera e depois adicionar apenas um deles a moléculas e compostos que organismos vivos possam consumir e usar. As assinaturas químicas encontradas nas rochas analisadas no estudo sugerem que o nitrogênio na atmosfera estava sendo quebrado por uma enzima baseada no molibdênio, a mais comum dos três tipos de enzimas fixadoras de nitrogênio existentes atualmente no planeta.
O molibdênio hoje é abundante no meio ambiente porque o oxigênio reage com as rochas, num processo que libera o elemento e depois permite que ele seja carregado para os oceanos, mas a sua fonte nos primórdios da Terra, antes de a atmosfera ser enriquecida com o oxigênio, ainda é um mistério. Os pesquisadores acreditam que isso é mais um sinal de que formas de vida antigas se acumularam em camadas unicelulares sobre o solo, liberando pequenas quantidades de oxigênio, que reagiam com as rochas para liberar o molibdênio presente nelas.
— Nunca encontraremos evidências dessa camada coberta com limo com uma célula de espessura, mas isto pode ser interpretado como uma prova indireta de que havia vida no solo — considera Buick. — Micróbios podem ter saído dos oceanos e vivido nessa camada sobre as rochas em terra antes mesmo de 3,2 bilhões de anos atrás.
EM BUSCA DE FATORES LIMITANTES
Agora, os cientistas pretendem investigar outros fatores que podem ter limitado o desenvolvimento da vida na Terra antiga. Stüeken já deu início a uma pesquisa de pós-doutorado financiada pela Nasa, a agência espacial americana, para buscar traços de metais como zinco, cobre e cobalto para verificar se algum deles pode ter influenciado o crescimento e a diversificação dos organismos nos primórdios de nosso planeta.

Acham na África uma possível e desconhecida linhagem de seres humanos


Os cientistas estabeleceram que um fragmento de crânio humano de 22 mil anos encontrado no Quênia, é muito diferente dos de resultados semelhantes na África e na Europa, ao mesmo tempo. Isto sugere a existência de uma linhagem humana desconhecida e destaca a diversidade incrível na humanidade pré-histórica.


Após uma avaliação adicional de um crânio descoberto de 22 mil anos em Lukenya Hill, Quênia, em 1970, pesquisadores internacionais têm encontrado singularidades significativas. Embora seja um Homo sapiens,  não coincide com o que foi encontrado no mesmo período de tempo em lugares tão distantes como a Ásia e Europa , relata Ciência Viva .

"Não se parece a nada já visto, por que mostra uma diversidade original que desde então temos perdido" disse o pesquisador Christian Tryon, do Museu Peabody de Harvard. " É provavelmente uma linhagem extinta ".

O mesmo sítio no Quênia também tem depósitos que são mais do que o dobro da idade do crânio, incluindo cascas de ovos de avestruz de 46 mil anos que foram usados para fazer contas. As  novas descobertas podem revelar informações sobre as mudanças na cultura humana  que tiveram lugar desde os ancestrais dos humanos modernos que deixaram a África cerca de 50.000 anos atrás.
RT

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

- Avistamento em Itiquira

Encontro com UFO causa distúrbios físicos nas testemunhas - Quatro pessoas - três adultos e uma menina - Viajavam num corcel branco, de Brasília para Cachoeira do Itiquira, proximidades de Formosa (GO), quando foram seguidas durante cerca de uma hora por um objeto voador não identificado (OVNI).

Casal Omena Farias, e sua filha, protagonistas do caso


O avistamento ocorreu por volta das 19 horas do dia 19 de fevereiro ultimo (N. E.: ano de 1977), sábado de carnaval, provocando verdadeiro pavor nos ocupantes do automóvel. Essas pessoas apresentaram reações físicas extremamente curiosas antes e depois da ocorrência. O caso esta sendo pesquisado pela Associação Brasiliense de Pesquisa e Cultura, que nos enviou relatório detalhado, bem como as fotos que ilustram esta reportagem.
Naquela data, o casal Moab Omena Farias e Ailza Farias, acompanhado da filha Glaucia Suzy, de oito anos, e de Moacir Omena Farias, irmão de Moab, percorria a estrada de Itiquira, onde pretendia passar os feriados de carnaval. Os Farias tem por habito organizar acampamentos em fins de semana.
A noite estava fria, e o céu estrelado, quando perceberam que estavam sendo seguidos por um objeto luminoso que voava aproximadamente na altura de um avião. De repente, o aparelho desceu verticalmente, sempre acompanhando o carro e, algum tempo depois, voltou a descer, desta feita permanecendo a uns 60 metros de altitude.
As testemunhas puderam então ver que se tratava de um disco, do tamanho aproximado de um ônibus, na forma de um chapéu com abas, tendo na parte superior luzes de cores variadas, e, na parte inferior, uma luz única em toda a sua volta. Essa luz foi descrita como "semelhante a um rodapé", de cor vermelho-alaranjada; emitia luz de intensidade muito forte, que iluminava toda a região ao redor. Foi então observada uma espécie de "porta", alta e estreita, na lateral do aparelho, porta essa que depois desapareceu. Nessa aparicão, o UFO parecia estar envolvido por uma nevoa acinzentada. Em seguida, ele sumiu, para, dali a cinco minutos, reaparecer numa curva da estrada. Nesse lugar, de repente, o aparelho ali ,estava, inclinado, com a parte inferior voltada para o automóvel, e emitindo flashes rápidos e fortes sobre os ocupantes do carro.
Representação da aproximação do objeto em relação ao carro
Permaneceu parado, a uns 20 metros de altura, e aproximadamente 15 metros do carro, quando os jatos luminosos atingiram intensamente os passageiros, principalmente os dois sentados no banco dianteiro.
Segundo as palavras de dona Ailza, a estrutura externa do UFO era semelhante à um "casco de jabuti" ou a "uma caldeira de usina de açúcar antes de ser usada".
PÂNICO DAS TESTEMUNHAS
O objeto permaneceu silencioso durante todo o tempo, a exceção de, alguns segundos antes de ter desaparecido pela primeira vez, ter emitido um som semelhante ao espocar de uma metralhadora.
Os ocupantes do Corcel foram tomados por intenso pânico ante a aproximação do UFO. Conta Moab Omena Farias que é contabilista na capital federal: "Senti medo, desespero. Quando nos deparamos com ele, na curva do caminho; pensei que iam pousar e nos raptar. Então, disse para minha mulher que se descessem eu ia atirar o carro em cima deles. O motor do carro parou nesse momento. A luz ofuscava a vista, e os flashes que emitia eram quase insuportáveis. De repente na mesma posição em que encontrava, ali parado, foi embora, e então me deixei cair no volante. o joelhos tremiam e, por uns dez mi nutos, ali me deixei ficar, olhando para o ponto onde o disco tinha estado, sem conseguir falar nem me mover.
Desenhos representando o objeto observado

CONSEQÜÊNCIAS DO AVISTAMENTO
Eis parte do depoimento de dona, Ailza Farias: "Eu estava apavorada e já tinha chamado varias vezes atenção de Moab para aquela luz, ele me chamou dc boba, dizendo que aquilo devia ser um holofote ou um avião. Mas quando o objeto chegou mais perto de nós e ele pode ver que não era um avião, então ficou calado. Minhas pernas começaram a pesar como se fossem de chumbo foram ficando dormentes e parecia ter um formigueiro em minha pele, em toda a extensão das pernas. Comecei a sentir náuseas, minha cabeça deu a impressão que foi ficando vazia e fui me sentindo diferente. Ai comecei a gritar, de medo, porque sabia que eles iam nos raptar, a mim e a meu marido.. "
Também Moacir Farias, comerciário, conta o que sentiu ante o UFO: "Senti algo muito estranho, mas não quis contar para o pessoal; parecia que havia algo pesado em cima do peito, e naquela noite não pude dormir problema que nunca tive antes.
Quanto a menina Glaucia, disse: 'Ele era redondo, e eu tive medo comecei a chorar. Nunca mais quero ver outro disco voador".
A partir do encontro com o objeto, o automóvel dos Farias teve suas lanternas dianteiras e traseiras queimadas. Depois que ele desapareceu, os quatro permaneceram por cerca de 10 minutos sem pronunciar uma única palavra. Continuaram a viagem e, logo depois, ao chegar ao acampamento a que se destinavam, não conseguiram dormir; fato inédito, já que nenhum deles jamais tivera esse problema; a própria menina também não conseguiu dormir. As 4 horas da madrugada, Moab. vendo que continuavam todos muito nervosos, decidiu ouvir um pouco de musica para relaxar os nervos.
Mas o toca-discos não funcionou. Ao examinar as pilhas, Moab verificou que estavam se desmanchando, ou seja: delas saía um líquido e estavam maleáveis, quase flácidas, o metal deixava restos de tinta nas mãos; infelizmente, sem associar o fato com a ocorrência do UFO, jogou as pilhas fora. A seguir, Moab observou que suas pernas estavam inchadas, das coxas para baixo.
Chamou a atenção da esposa, a qual verificou que também estava inchada, porem da cintura para baixo. No dia seguinte, dona Ailza teve hemorragias pelo ouvido direito e pelo nariz; foi vitima também de náuseas e vômitos que duraram cerca de quinze dias, alem de falta de apetite e outros sintomas de desequilíbrio orgânico, como insônia. Ela foi submetida a exame ginecológico de rotina, e seu estado foi considerado, do ponto de vista clínico, perfeitamente normal. Tem agora que fazer uma serie de exames de laboratório para complementação do diagnostico medico.
CONTROLE MÉDICO
Já Moacir Omena Farias, desde o dia 19 de fevereiro, vem sofrendo de tonturas e vertigens, o que jamais sentiu em toda a sua vida. É curioso notar que o casal Farias reside em Brasília, na Superquadra Sul 205, a mesma superquadra em que foi fotografado por Eduardo Stuckert, antes do carnaval, um objeto luminoso, e cujo material foi publicado pelo jornal Correio Brasiliense.
Este caso e um dos mais interessantes já ocorridos na região de Brasília, área de freqüentes avistamentos de UFOs. Como nos escreveu Maria de Fátima Machado, diretora do Departamento de Ufologia da Associação Brasiliense de Pesquisa e Cultura, ele ainda esta longe de ser encerrado, já que as testemunhas permanecem ainda sob controle medico, para averiguação dos problemas causados pelo encontro.
Testemunhas apontando para o local onde o objeto apareceu
Testemunhas no local onde o caso aconteceu
Representação, realizada em foto, produzida na época por pesquisadores da EBE-ET